
Os três agricultores foram executados no Distrito de Miraporanga, no último sábado (24), com tiros na cabeça após deixarem o acampamento São José dos Cravos. Uma criança de cinco anos foi a única sobrevivente da chacina e a responsável por pedir socorro.
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as mortes dos três integrantes do MLST. De acordo com Samuel Barreto, tudo leva a crer que foi execução, mas que ainda é prematuro dizer o motivo. “Trabalhamos em duas linhas de investigação e não iremos revelar por questão de sigilo para não atrapalhar as investigações. Até o momento foram ouvidas três pessoas do acampamento e o laudo pericial do local e da necropsia devem ficar prontos nesta tarde. Foram colhidos projéteis nos corpos das vítimas, mas ainda não temos o número certo para revelar”, disse o delegado.

Uma equipe da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte está em Uberlândia para ajudar nas investigações. Cerca de 15 pessoas estão no caso entre delegados, investigadores e escrivães. A expectativa é de que em até 30 dias o inquérito seja concluído.
O superintendente do Incra também informou que não acredita que o motivo tenha sido uma questão interna entre os integrantes do Movimento. “O casal morto procurou o órgão no ano passado pedindo apoio nos conflitos na região. Em março deste ano tivemos uma tentativa de acordo em relação à área invadida entre os proprietários da fazenda e os integrantes, mas sem sucesso”, contou.
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A criança de cinco anos que foi encontrada no carro está sob os cuidados da família e passou por atendimento psicológico após o ocorrido. Até o momento, segundo o delegado, não houve pedido de proteção à criança.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:G1
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