
O vice-presidente da FCF, Idemar Citó, conseguiu apoio de deputados para investigar Mauro Carmélio (foto)
O debate sobre possível instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção na Federação Cearense de Futebol (FCF) voltou a ficar quente na Assembleia Legislativa. Isso porque o deputado estadual Idemar Citó (DEM), vice-presidente da entidade, encaminhou ontem requerimento à presidência da Casa para abertura da comissão, sustentando acusações de desvio de verbas, venda de cortesias de jogos e manipulação de resultados na gestão do atual presidente Mauro Carmélio.
Em pronunciamento, Citó afirmou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de condenar a FCF ao pagamento R$ 20 mil por evasão de receitas na partida entre Fortaleza e Flamengo, pela Copa do Brasil de 2011, deu ainda mais força para que o pedido fosse feito. “A FCF reconheceu a irregularidade ao pedir o parcelamento em dez vezes da multa”, defendeu.
Com o argumento de que o Estado é prejudicado pela evasão de receitas no futebol cearense, já que os estádios devem receber 10% do apurado dos jogos, o vice-presidente da FCF cobrou investigação dos parlamentares e antecipou que não irá ocupar cargo algum na CPI.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), as denúncias revelam “fortes indícios de improbidade e corrupção na administração da FCF”. “Se existem desvios desses recursos, tudo deve ser apurado”, concordou o deputado Ely Aguiar (PSDC).
Mesmo com documento assinado por 30 parlamentares, 18 a mais que o necessário, Citó ainda não tem garantida a abertura da CPI. O requerimento passará por apreciação da Procuradoria da Casa, que emite parecer e envia para a Presidência, que dá a palavra final. O POVO tentou ontem contato com Mauro Carmélio e o presidente da Assembleia, Roberto Cláudio, sem sucesso.
Entenda o caso sobre a CPI da FCF
No dia 27 de março, o deputado estadual Idemar Citó, vice-presidente da FCF, fez acusações sobre a gestão de Mauro Carmélio, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa. Ele o acusou de desvio de verbas, venda de cortesias por meio de cambistas e manipulação de resultados.
No mesmo dia, a FCF divulgou nota rebando Citó. Para Carmélio, a Copa atraiu interesses escusos.
O deputado iniciou então coleta de assinaturas para pedido da CPI. Seriam necessárias 12, segundo Regimento Interno da Casa. Citó conseguiu 30 dos 46 deputados.
Para ser instalada a CPI, a Procuradoria da Assembleia deve emitir parecer e, em seguida, enviar à Presidência, que dá a palavra final.
Somente duas CPIs podem ocorrer ao mesmo tempo. Neste momento, nenhuma está em curso.
Em pronunciamento, Citó afirmou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de condenar a FCF ao pagamento R$ 20 mil por evasão de receitas na partida entre Fortaleza e Flamengo, pela Copa do Brasil de 2011, deu ainda mais força para que o pedido fosse feito. “A FCF reconheceu a irregularidade ao pedir o parcelamento em dez vezes da multa”, defendeu.
Com o argumento de que o Estado é prejudicado pela evasão de receitas no futebol cearense, já que os estádios devem receber 10% do apurado dos jogos, o vice-presidente da FCF cobrou investigação dos parlamentares e antecipou que não irá ocupar cargo algum na CPI.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), as denúncias revelam “fortes indícios de improbidade e corrupção na administração da FCF”. “Se existem desvios desses recursos, tudo deve ser apurado”, concordou o deputado Ely Aguiar (PSDC).
Mesmo com documento assinado por 30 parlamentares, 18 a mais que o necessário, Citó ainda não tem garantida a abertura da CPI. O requerimento passará por apreciação da Procuradoria da Casa, que emite parecer e envia para a Presidência, que dá a palavra final. O POVO tentou ontem contato com Mauro Carmélio e o presidente da Assembleia, Roberto Cláudio, sem sucesso.
Entenda o caso sobre a CPI da FCF
No dia 27 de março, o deputado estadual Idemar Citó, vice-presidente da FCF, fez acusações sobre a gestão de Mauro Carmélio, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa. Ele o acusou de desvio de verbas, venda de cortesias por meio de cambistas e manipulação de resultados.
No mesmo dia, a FCF divulgou nota rebando Citó. Para Carmélio, a Copa atraiu interesses escusos.
O deputado iniciou então coleta de assinaturas para pedido da CPI. Seriam necessárias 12, segundo Regimento Interno da Casa. Citó conseguiu 30 dos 46 deputados.
Para ser instalada a CPI, a Procuradoria da Assembleia deve emitir parecer e, em seguida, enviar à Presidência, que dá a palavra final.
Somente duas CPIs podem ocorrer ao mesmo tempo. Neste momento, nenhuma está em curso.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário