Estrela do próximo ‘remake’ da Globo e no comando de ‘reality’ do GNT, Juliana Paes afirma que nunca recebeu nada de graça em sua carreira
A espera da visita do filho, Pedro, de 1 ano, Juliana Paes conta que, dia desses, caiu de cama e teve febre. Motivo: ansiedade. Em novembro, em meio à maratona de gravações da segunda temporada de “Por um fio”, que estreia no dia 13, às 21h30, no GNT, a atriz, de 32 anos, sofria com a indefinição que até então cercava sua vida profissional.
Escalada para a novela das 21h de Gloria Perez e cotada para protagonizar a nova versão de “Gabriela”, assinada por Walcyr Carrasco, a angústia teve fim pouco tempo depois. O novo ano começa hoje com uma Juliana já estabelecida como apresentadora e também como a nova musa cravo e canela. “Estou mais sentindo o peso da responsabilidade do que voando nas nuvens. O fato de as coisas não terem vindo de forma gratuita deixa os meus pés no chão”, avalia.
“Demorei muito a ter as chances que estão me sendo dadas ao longo dos últimos cinco anos. Nada para mim veio de graça, nunca fui a primeira opção nos trabalhos que fiz. Sempre tive que batalhar muito. Este é um momento especial, mesmo”, afirma.
Mais calma, a atriz está menos preocupada com a receptividade do público ao remake. Afinal, ela pensava como nos tempos de hoje uma jovem que subisse em um telhado, sem se preocupar com a visão alheia, não seria tachada de “periguete”. “A mudança da mentalidade do público de TV é importante. Coloquei isso para o Walcyr e para o Mauro (Mendonça Filho, diretor). É óbvio que a dramaturgia mudou, mas ‘Gabriela’ será uma novela de época, ambientada nos anos 20. Não existe a obrigação de se fazer a trama igual à anterior (exibida em 1975 e estrelada por Sonia Braga) e isso me deixou livre para criar à minha”, opina.
Velha demais?
A opinião dos outros é levada menos em consideração quando o assunto é idade. Ao ser confirmada, Juliana virou alvo de especialistas em dramaturgia e palpiteiros ocasionais, que davam conta de que seria velha demais para o papel de uma adolescente.
“É complicado estar em uma sociedade com problemas ligados à estética. As pessoas estão cada vez mais preocupadas em aparentar uma idade que não têm. Acho temerária essa discussão boba e antiga sobre poder fazer um personagem dez anos mais novo ou dez anos mais velho. Na dramaturgia, você pode viver qualquer um”, defende.
Antes da preocupação com a idade, diz Juliana, vêm a ambientação com a trama de época e a prosódia necessária para compor a moça saliente que ouriça a população de Ilhéus — principalmente o comerciante Nacib, papel de Humberto Martins.
O aval de Sonia Braga, que imortalizou a personagem na TV e no cinema, a atriz já tem. “Fiquei lisonjeada. Mexer com Gabriela é igual a mexer com Nossa Senhora. Parece uma coisa sagrada. Sonia me disse: ‘Olha, não poderiam ter feito melhor escolha. Você tem tudo que Jorge Amado gostaria”, revela Juliana.
As gravações começam no fim de março. Até lá, o foco é “Por um fio”. No segundo ano do reality, no qual um dos 12 cabeleireiros candidatos sai vencedor e fatura R$ 100 mil, Juliana já dispensa as clássicas fichas e tenta ser o mais natural possível. “Não sou apresentadora, sou atriz. Não quero parecer arrogante, mas se não tivessem gostado do programa, ele não teria uma segunda temporada" acredita.
A espera da visita do filho, Pedro, de 1 ano, Juliana Paes conta que, dia desses, caiu de cama e teve febre. Motivo: ansiedade. Em novembro, em meio à maratona de gravações da segunda temporada de “Por um fio”, que estreia no dia 13, às 21h30, no GNT, a atriz, de 32 anos, sofria com a indefinição que até então cercava sua vida profissional.
Escalada para a novela das 21h de Gloria Perez e cotada para protagonizar a nova versão de “Gabriela”, assinada por Walcyr Carrasco, a angústia teve fim pouco tempo depois. O novo ano começa hoje com uma Juliana já estabelecida como apresentadora e também como a nova musa cravo e canela. “Estou mais sentindo o peso da responsabilidade do que voando nas nuvens. O fato de as coisas não terem vindo de forma gratuita deixa os meus pés no chão”, avalia.
“Demorei muito a ter as chances que estão me sendo dadas ao longo dos últimos cinco anos. Nada para mim veio de graça, nunca fui a primeira opção nos trabalhos que fiz. Sempre tive que batalhar muito. Este é um momento especial, mesmo”, afirma.
Mais calma, a atriz está menos preocupada com a receptividade do público ao remake. Afinal, ela pensava como nos tempos de hoje uma jovem que subisse em um telhado, sem se preocupar com a visão alheia, não seria tachada de “periguete”. “A mudança da mentalidade do público de TV é importante. Coloquei isso para o Walcyr e para o Mauro (Mendonça Filho, diretor). É óbvio que a dramaturgia mudou, mas ‘Gabriela’ será uma novela de época, ambientada nos anos 20. Não existe a obrigação de se fazer a trama igual à anterior (exibida em 1975 e estrelada por Sonia Braga) e isso me deixou livre para criar à minha”, opina.
Velha demais?
A opinião dos outros é levada menos em consideração quando o assunto é idade. Ao ser confirmada, Juliana virou alvo de especialistas em dramaturgia e palpiteiros ocasionais, que davam conta de que seria velha demais para o papel de uma adolescente.
“É complicado estar em uma sociedade com problemas ligados à estética. As pessoas estão cada vez mais preocupadas em aparentar uma idade que não têm. Acho temerária essa discussão boba e antiga sobre poder fazer um personagem dez anos mais novo ou dez anos mais velho. Na dramaturgia, você pode viver qualquer um”, defende.
Antes da preocupação com a idade, diz Juliana, vêm a ambientação com a trama de época e a prosódia necessária para compor a moça saliente que ouriça a população de Ilhéus — principalmente o comerciante Nacib, papel de Humberto Martins.
O aval de Sonia Braga, que imortalizou a personagem na TV e no cinema, a atriz já tem. “Fiquei lisonjeada. Mexer com Gabriela é igual a mexer com Nossa Senhora. Parece uma coisa sagrada. Sonia me disse: ‘Olha, não poderiam ter feito melhor escolha. Você tem tudo que Jorge Amado gostaria”, revela Juliana.
As gravações começam no fim de março. Até lá, o foco é “Por um fio”. No segundo ano do reality, no qual um dos 12 cabeleireiros candidatos sai vencedor e fatura R$ 100 mil, Juliana já dispensa as clássicas fichas e tenta ser o mais natural possível. “Não sou apresentadora, sou atriz. Não quero parecer arrogante, mas se não tivessem gostado do programa, ele não teria uma segunda temporada" acredita.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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