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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Paes sai em defesa de ex-secretário do PCdoB

Para o presidente municipal do PCdoB, Mariano Freitas não se utilizou do cargo para ganhar qualquer benefício
Segundo Carlos Paes, Mariano Freitas "tem uma vida muito limpa"


O presidente municipal do PCdoB, Luis Carlos Paes, saiu em defesa do ex-titular da Secretaria Executiva Regional I (SER I), Mariano Freitas (PCdoB), investigado por contratação de empresa sem licitação no período em que assumiu a secretaria, em Fortaleza.

Para Paes, que disse conhecer a história de Mariano desde antes da entrada dele no partido, o ex-secretário tem “uma vida muito limpa”. “Confio que ele não se utilizou do cargo para ganhar algum benefício ou coisa do tipo”, aponta. Ele acrescenta que o ex-titular da SER I é uma “pessoa de bem e que, quando trabalhou na Prefeitura, durante três anos, desenvolveu um trabalho excelente”.

A determinação para que Mariano fosse investigado veio por parte da Prefeitura de Fortaleza, que publicou no Diário Oficial do Município (DOM), somente no último dia 23 de abril, 15 portarias que criam procedimentos administrativos disciplinares para investigar infrações cometidas por servidores.

A Procuradoria Geral do Município (PGM) determinou que junto com Mariano também sejam investigadas outras duas servidoras pela suposta contratação de serviços de recuperação de coberta, de instalação elétrica e hidráulica, de piso, de revestimento e de esquadrias de um equipamento público, no valor de R$ 234.604,05, que não teriam sido devidamente formalizados por documento contratual.

Não haveria, ainda, segundo a denúncia, dotação orçamentária para fundamentar a despesa. A irregularidade data de 2007, mas só agora a PGM determinou o início da investigação.

Perseguição política
Luiz Carlos Paes rechaçou a possibilidade de perseguição política quanto ao caso por parte da Prefeitura de Fortaleza, já que o PCdoB entregou os cargos que possuía na gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) para lançar candidato próprio para a disputa na Capital. No caso, o senador Inácio Arruda. “É uma coisa tão pequena, tão insignificante, que eu não vejo porque seria alguma forma de perseguição”, diz.
O presidente afirma que o partido não deverá procurar Mariano. “Com certeza ele mesmo vai justificar o que aconteceu. Até porque o valor é muito pequeno”.

O POVO tentou falar com o ex-secretário, mas ele não foi localizado. Os telefones fornecidos pelo partido estão desatualizados e o seu telefone residencial não foi atendido.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Muitas das portarias tratam de irregularidades cometidas por anos e que, só agora, serão investigadas por meio de processo administrativo disciplinar. Segundo a PGM, a demora se deve ao fato de que nem sempre as irregularidades são denunciadas logo após suas ocorrências.



Postada:Gomes Silveira
Fonte:O Povo

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