Deputado Sérgio Aguiar foi um dos parlamentares que precisou ajudar o líder do Governo, Antônio Carlos, a defender o Executivo em plenário
Diferente do primeiro mandato de Cid Gomes, os deputados aliados admitem que precisam atuar em conjunto na AL
Os líderes do governo na Assembleia Legislativa tiveram que se dividir várias vezes na tribuna da Casa no ano de 2011, para fazer a defesa do Executivo. Um cenário bem diferente da primeira administração Cid Gomes (PSB), quando esse papel ficava concentrado, na maioria das vezes, nas mãos do líder da base aliada. Agora, para 2012, os líderes governistas pretendem sincronizar melhor a defesa das ações do Estado.
O vice-líder do governo na Assembleia, deputado estadual Sérgio Aguiar (PSB), assume que, em algumas ocasiões, deixaram o atual líder, deputado Antônio Carlos (PT), sem o devido apoio para a defesa do Executivo. Além da figura do petista, que comanda as defesas em favor do Estado, fazem parte da vice-liderança Sérgio Aguiar e Carlomano Marques (PMDB).
Na Casa, alguns deputados da base admitem que a liderança do governo passou das mãos de um parlamentar experiente, Nelson Martins - licenciado desde que assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Agrário - para a responsabilidade de um parlamentar novato.
Oposição
Além disso, a oposição na Assembleia cresceu. Se no mandato anterior, o governo era confrontado por apenas dois parlamentares de oposição na Casa, agora seis estão na base adversária. O aparecimento de polêmicas na administração de Cid Gomes, neste ano, também ajudou a reforçar o coro daqueles que são contrários à gestão.
Empréstimos consignados, o caso de irregularidades nos convênios para a construção de kits sanitários, a greve dos professores da rede estadual de ensino e as reivindicações de policiais relacionadas à Segurança Pública foram alguns dos assuntos que exigiram da base de apoio do governo uma maior atenção.
Mas a sincronia entre a base aliada se mostrou frágil. Prova disso foi uma reunião realizada em novembro, a fim de traçar estratégias tanto para enfrentar as críticas da bancada de oposição quanto para preparar uma agenda positiva da gestão nas tribunas do Parlamento.
Sérgio Aguiar pontua que para este ano, os líderes governistas devem marchar mais unidos, apontando os avanços do governo. O parlamentar deixa claro ser necessário respeitar a bancada de oposição que, na sua opinião, mostrou um bom trabalho em 2011, para que a base aliada possa intensificar a defesa do Executivo.
Por outro lado, o deputado Sérgio Aguiar entende não ter havido prejuízos nem para a bancada governista nem para a imagem da administração de Cid Gomes no primeiro ano deste segundo governo. Agora, o parlamentar espera aprimorar mais a defesa do Executivo e reunir sempre os líderes.
Já na avaliação do líder do bloco PT-PSB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Welington Landim (PSB), a base aliada foi bastante atuante em durante todo o ano passado, entretanto, analisa ser necessário uma maior aproximação entre governo e líderes para que na Casa, os aliados possam atuar melhor na defesa do Estado, independente do surgimento ou não de temas polêmicos.
Esquema
Um exemplo do desalinhamento da base aliada foi o caso dos empréstimos consignados, levantado pelo deputado Heitor Férrer (PDT), que denunciou um possível esquema de tráfico de influência e enriquecimento ilícito que estaria beneficiando o genro do secretário Chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho, através de empréstimos consignados para servidores públicos estaduais.
O assunto repercutiu durante várias semanas, quando a oposição se uniu para pedir explicações do governo sobre o caso. Mas a defesa do Executivo não teve o mesmo entrosamento, o contraponto foi feito apenas por Welington Landim e Carlomano Marques.
Durante a greve dos professores da rede estadual, as manifestações foram tão intensas na Casa que também fugiu do controle da base aliada, que acabou sem argumentos para tentar conter a situação e defender a imagem do Governo. Esse foi um dos maiores incômodos sofridos pela base governista.
Os líderes do governo na Assembleia Legislativa tiveram que se dividir várias vezes na tribuna da Casa no ano de 2011, para fazer a defesa do Executivo. Um cenário bem diferente da primeira administração Cid Gomes (PSB), quando esse papel ficava concentrado, na maioria das vezes, nas mãos do líder da base aliada. Agora, para 2012, os líderes governistas pretendem sincronizar melhor a defesa das ações do Estado.
O vice-líder do governo na Assembleia, deputado estadual Sérgio Aguiar (PSB), assume que, em algumas ocasiões, deixaram o atual líder, deputado Antônio Carlos (PT), sem o devido apoio para a defesa do Executivo. Além da figura do petista, que comanda as defesas em favor do Estado, fazem parte da vice-liderança Sérgio Aguiar e Carlomano Marques (PMDB).
Na Casa, alguns deputados da base admitem que a liderança do governo passou das mãos de um parlamentar experiente, Nelson Martins - licenciado desde que assumiu a Secretaria do Desenvolvimento Agrário - para a responsabilidade de um parlamentar novato.
Oposição
Além disso, a oposição na Assembleia cresceu. Se no mandato anterior, o governo era confrontado por apenas dois parlamentares de oposição na Casa, agora seis estão na base adversária. O aparecimento de polêmicas na administração de Cid Gomes, neste ano, também ajudou a reforçar o coro daqueles que são contrários à gestão.
Empréstimos consignados, o caso de irregularidades nos convênios para a construção de kits sanitários, a greve dos professores da rede estadual de ensino e as reivindicações de policiais relacionadas à Segurança Pública foram alguns dos assuntos que exigiram da base de apoio do governo uma maior atenção.
Mas a sincronia entre a base aliada se mostrou frágil. Prova disso foi uma reunião realizada em novembro, a fim de traçar estratégias tanto para enfrentar as críticas da bancada de oposição quanto para preparar uma agenda positiva da gestão nas tribunas do Parlamento.
Sérgio Aguiar pontua que para este ano, os líderes governistas devem marchar mais unidos, apontando os avanços do governo. O parlamentar deixa claro ser necessário respeitar a bancada de oposição que, na sua opinião, mostrou um bom trabalho em 2011, para que a base aliada possa intensificar a defesa do Executivo.
Por outro lado, o deputado Sérgio Aguiar entende não ter havido prejuízos nem para a bancada governista nem para a imagem da administração de Cid Gomes no primeiro ano deste segundo governo. Agora, o parlamentar espera aprimorar mais a defesa do Executivo e reunir sempre os líderes.
Já na avaliação do líder do bloco PT-PSB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Welington Landim (PSB), a base aliada foi bastante atuante em durante todo o ano passado, entretanto, analisa ser necessário uma maior aproximação entre governo e líderes para que na Casa, os aliados possam atuar melhor na defesa do Estado, independente do surgimento ou não de temas polêmicos.
Esquema
Um exemplo do desalinhamento da base aliada foi o caso dos empréstimos consignados, levantado pelo deputado Heitor Férrer (PDT), que denunciou um possível esquema de tráfico de influência e enriquecimento ilícito que estaria beneficiando o genro do secretário Chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho, através de empréstimos consignados para servidores públicos estaduais.
O assunto repercutiu durante várias semanas, quando a oposição se uniu para pedir explicações do governo sobre o caso. Mas a defesa do Executivo não teve o mesmo entrosamento, o contraponto foi feito apenas por Welington Landim e Carlomano Marques.
Durante a greve dos professores da rede estadual, as manifestações foram tão intensas na Casa que também fugiu do controle da base aliada, que acabou sem argumentos para tentar conter a situação e defender a imagem do Governo. Esse foi um dos maiores incômodos sofridos pela base governista.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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