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domingo, 6 de maio de 2012

Um tempo para a prefeita manter o controle do processo



As articulações políticas para as eleições de 2012 apresentam como principal vetor da sucessão em Fortaleza a atual aliança entre a prefeita Luizianne Lins (PT) e o governador Cid Gomes (PSB). Enquanto não houver uma decisão sobre a manutenção ou rompimento deste acordo político, o que deve passar pela escolha do nome petista para a disputa, o quadro de indefinição tende a se prorrogar.


Como hegemonicamente a prefeita e o governador trouxeram para si o desenrolar do processo sucessório, conforme explica o publicitário Ricardo Alcântara, os outros partidos, tanto aliados como oposição, esperam o anúncio do nome petista e o consequente apoio ou não do governador ao escolhido do PT para, só então, definirem os rumos políticos de cada legenda.
“Embora ela (Luizianne) tenha o controle político interno do PT, como prefeita e presidente estadual do partido, e a tendência dela tenha o controle do diretório municipal, o nome que ela defende, o do Elmano, não é identificado com outras forças do PT e é um nome desconhecido. Não é consensual. Portanto, esse processo é complicado”, destaca o publicitário, ao justificar o motivo da demora para a escolha do nome dentro do PT.

Mesmo os nomes que já estão colocados para disputar a sucessão, como o caso do senador Inácio Arruda (PCdoB) e do deputado estadual pedetista Heitor Férrer (ver quadro), são considerados por Alcântara como “candidatos sem candidatura”. “Inácio e Heitor são candidatos porque os nomes foram definidos, mas o posicionamento vai depender do quadro que se desenhe a aliança. Isso, para se ter uma ideia de como a aliança é decisiva”, aponta.




Postada:Gomes Silveira
Fonte:Eliomar de Lima

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