
Como hegemonicamente a prefeita e o governador trouxeram para si o desenrolar do processo sucessório, conforme explica o publicitário Ricardo Alcântara, os outros partidos, tanto aliados como oposição, esperam o anúncio do nome petista e o consequente apoio ou não do governador ao escolhido do PT para, só então, definirem os rumos políticos de cada legenda.
“Embora ela (Luizianne) tenha o controle político interno do PT, como prefeita e presidente estadual do partido, e a tendência dela tenha o controle do diretório municipal, o nome que ela defende, o do Elmano, não é identificado com outras forças do PT e é um nome desconhecido. Não é consensual. Portanto, esse processo é complicado”, destaca o publicitário, ao justificar o motivo da demora para a escolha do nome dentro do PT.
Mesmo os nomes que já estão colocados para disputar a sucessão, como o caso do senador Inácio Arruda (PCdoB) e do deputado estadual pedetista Heitor Férrer (ver quadro), são considerados por Alcântara como “candidatos sem candidatura”. “Inácio e Heitor são candidatos porque os nomes foram definidos, mas o posicionamento vai depender do quadro que se desenhe a aliança. Isso, para se ter uma ideia de como a aliança é decisiva”, aponta.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Eliomar de Lima
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