Os ministros destacam, entre as medidas definidas pela presidente Dilma, a criação de uma Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência
O Planalto pretende articular os diversos órgãos do Executivo federal, visando às medidas de prevenção
Brasília. A presidente da República Dilma Rousseff determinou, ontem, durante reunião com seis ministros e o secretário Nacional de Defesa Civil, que as ações dos centros de monitoramento de operação (postos avançados de integração das defesas civis municipais, estaduais e federal) nos estados sejam reforçadas a partir da criação da Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência.
Dessa forma, o governo pretende articular de forma mais eficiente os diversos órgãos do governo federal, visando a efetivar medidas de prevenção e enfrentamento aos desastres naturais. Entre as ações previstas está o envio, em caráter emergencial, de 35 geólogos e 15 hidrólogos a Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados que têm enfrentado dificuldades.
De acordo com o governo, as próximas 48 horas serão de grande risco para esses estados. "Nossa previsão é que, a partir de quarta ou quinta-feira, o tempo deve melhorar, mas os centros (de monitoramento de operação) permanecerão funcionando até o final de março", disse o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
"Serão 48 horas de mobilização muito intensa da Defesa Civil. Há um alerta de risco alto para Belo Horizonte, Ouro Preto e Juiz de Fora. Foram 164 deslizamentos só em Ouro Preto. As cidades da Grande Vitória (ES) e os municípios da serra do Rio de Janeiro estão em alerta", informou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, o governo já contabiliza 2,5 milhões de pessoas afetadas pelas chuvas.
Benefícios
Os ministros informaram que a presidente solicitou que sejam tomadas as providências necessárias para que as populações das cidades em situação de emergência e de calamidade possam receber os benefícios de prestação continuada, e que o pagamento do Bolsa Família seja antecipado para as populações diretamente atingidas pelas chuvas.
O governo federal já estuda também a liberação do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) para a reconstrução de moradias destruídas pelas enchentes.
Mercadante anunciou, ainda, a compra e a adequação de radares que ajudarão na coleta de informações técnicas sobre o clima. "Serão adquiridos quatro novos radares meteorológicos para entrarem em funcionamento na Bahia, Espírito Santo, Alagoas e São Paulo. Os novos radares vão se somar aos 23 já existentes", disse. O ministro da Ciência e Tecnologia disse que o governo comprará 1,5 mil radares automáticos pluviométricos. A estimativa de custo desse equipamento supera R$ 4 bilhões.
Na opinião dos ministros da Integração e da Ciência e Tecnologia, os investimentos preventivos foram aplicados corretamente e já apresentam resultados, apesar da ocorrência de tragédias. "A presidenta Dilma está priorizando os investimentos em prevenção. Só que essa mudança de gasto com reconstrução vai demandar tempo. Não é uma agenda apenas para um governo, é uma agenda para uma geração. A população cresceu, foi morar de forma irregular em áreas de risco e não havia investimento público em moradia", disse Bezerra.
Os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Bezerra manifestaram pesar e solidariedade às vítimas do deslizamento de terra que ocorreu ontem no município de Sapucaia, centro-sul fluminense.
Brasília. A presidente da República Dilma Rousseff determinou, ontem, durante reunião com seis ministros e o secretário Nacional de Defesa Civil, que as ações dos centros de monitoramento de operação (postos avançados de integração das defesas civis municipais, estaduais e federal) nos estados sejam reforçadas a partir da criação da Força Nacional de Apoio Técnico de Emergência.
Dessa forma, o governo pretende articular de forma mais eficiente os diversos órgãos do governo federal, visando a efetivar medidas de prevenção e enfrentamento aos desastres naturais. Entre as ações previstas está o envio, em caráter emergencial, de 35 geólogos e 15 hidrólogos a Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados que têm enfrentado dificuldades.
De acordo com o governo, as próximas 48 horas serão de grande risco para esses estados. "Nossa previsão é que, a partir de quarta ou quinta-feira, o tempo deve melhorar, mas os centros (de monitoramento de operação) permanecerão funcionando até o final de março", disse o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
"Serão 48 horas de mobilização muito intensa da Defesa Civil. Há um alerta de risco alto para Belo Horizonte, Ouro Preto e Juiz de Fora. Foram 164 deslizamentos só em Ouro Preto. As cidades da Grande Vitória (ES) e os municípios da serra do Rio de Janeiro estão em alerta", informou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante. Segundo ele, o governo já contabiliza 2,5 milhões de pessoas afetadas pelas chuvas.
Benefícios
Os ministros informaram que a presidente solicitou que sejam tomadas as providências necessárias para que as populações das cidades em situação de emergência e de calamidade possam receber os benefícios de prestação continuada, e que o pagamento do Bolsa Família seja antecipado para as populações diretamente atingidas pelas chuvas.
O governo federal já estuda também a liberação do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) para a reconstrução de moradias destruídas pelas enchentes.
Mercadante anunciou, ainda, a compra e a adequação de radares que ajudarão na coleta de informações técnicas sobre o clima. "Serão adquiridos quatro novos radares meteorológicos para entrarem em funcionamento na Bahia, Espírito Santo, Alagoas e São Paulo. Os novos radares vão se somar aos 23 já existentes", disse. O ministro da Ciência e Tecnologia disse que o governo comprará 1,5 mil radares automáticos pluviométricos. A estimativa de custo desse equipamento supera R$ 4 bilhões.
Na opinião dos ministros da Integração e da Ciência e Tecnologia, os investimentos preventivos foram aplicados corretamente e já apresentam resultados, apesar da ocorrência de tragédias. "A presidenta Dilma está priorizando os investimentos em prevenção. Só que essa mudança de gasto com reconstrução vai demandar tempo. Não é uma agenda apenas para um governo, é uma agenda para uma geração. A população cresceu, foi morar de forma irregular em áreas de risco e não havia investimento público em moradia", disse Bezerra.
Os ministros Aloizio Mercadante e Fernando Bezerra manifestaram pesar e solidariedade às vítimas do deslizamento de terra que ocorreu ontem no município de Sapucaia, centro-sul fluminense.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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