Casas situadas em encostas foram tomadas por avalanche de lama e lixo
Deslizamento de terra soterrou oito casas no município de Sapucaia, que já havia sofrido com as chuvas em 2011
Rio de Janeiro. Pelo menos oito pessoas morreram devido à chuva no município de Sapucaia, Interior do Rio de Janeiro, na madrugada de ontem. No principal acidente, um deslizamento de terra soterrou oito casas no distrito de Jamapará e deixou sete mortos.
Em outro bairro da cidade, uma casa desabou e matou um morador de 45 anos. Cerca de 40 pessoas estavam desalojadas.
A rapidez do deslocamento da terra surpreendeu os moradores de Jamapará, cujas casas ficam em uma encosta, separada do Rio Paraíba do Sul apenas pela BR-393 (antiga Rio-Bahia). A avalanche de lama e lixo desceu morro abaixo e parou apenas na altura do Km 108 da rodovia. Entre os mortos estavam duas crianças de três anos.
Segundo os bombeiros, cerca de 15 pessoas continuavam desaparecidas até o fechamento desta edição. As buscas continuavam durante a noite. A Defesa Civil não descarta novos deslizamentos de terra, pois a chuva continua. A Prefeitura de Sapucaia deve decretar estado de calamidade pública.
"O município não recebeu nenhuma verba federal para recuperar os danos da chuva de 2011, que destruiu o bairro do Barão, localizado também em Jamapará", reclamou a chefe de Gabinete da Prefeitura de Sapucaia, Josephine Langoni.
O Governo Federal enviou o Exército para auxiliar o trabalho de resgate dos corpos e desobstrução da rodovia.
Outras ocorrências
A chuva que castiga o Estado do Rio desde a semana passada já deixou 12.852 pessoas desalojadas, conforme balanço divulgado ontem pela Defesa Civil estadual. Segundo o órgão, o maior número de desalojados é na cidade de Cardoso Moreira, onde continuava o trabalho de remoção das famílias que vivem na localidade de Outeiro, em Cardoso Moreira, onde um dique se rompeu no domingo, liberando as águas do Córrego da Onça.
Em Petrópolis, 30 casas foram interditadas após deslizamentos, e em Areal quatro casas foram soterradas. Até a noite de ontem, sete municípios do Rio haviam decretado situação de emergência.
Rio de Janeiro. Pelo menos oito pessoas morreram devido à chuva no município de Sapucaia, Interior do Rio de Janeiro, na madrugada de ontem. No principal acidente, um deslizamento de terra soterrou oito casas no distrito de Jamapará e deixou sete mortos.
Em outro bairro da cidade, uma casa desabou e matou um morador de 45 anos. Cerca de 40 pessoas estavam desalojadas.
A rapidez do deslocamento da terra surpreendeu os moradores de Jamapará, cujas casas ficam em uma encosta, separada do Rio Paraíba do Sul apenas pela BR-393 (antiga Rio-Bahia). A avalanche de lama e lixo desceu morro abaixo e parou apenas na altura do Km 108 da rodovia. Entre os mortos estavam duas crianças de três anos.
Segundo os bombeiros, cerca de 15 pessoas continuavam desaparecidas até o fechamento desta edição. As buscas continuavam durante a noite. A Defesa Civil não descarta novos deslizamentos de terra, pois a chuva continua. A Prefeitura de Sapucaia deve decretar estado de calamidade pública.
"O município não recebeu nenhuma verba federal para recuperar os danos da chuva de 2011, que destruiu o bairro do Barão, localizado também em Jamapará", reclamou a chefe de Gabinete da Prefeitura de Sapucaia, Josephine Langoni.
O Governo Federal enviou o Exército para auxiliar o trabalho de resgate dos corpos e desobstrução da rodovia.
Outras ocorrências
A chuva que castiga o Estado do Rio desde a semana passada já deixou 12.852 pessoas desalojadas, conforme balanço divulgado ontem pela Defesa Civil estadual. Segundo o órgão, o maior número de desalojados é na cidade de Cardoso Moreira, onde continuava o trabalho de remoção das famílias que vivem na localidade de Outeiro, em Cardoso Moreira, onde um dique se rompeu no domingo, liberando as águas do Córrego da Onça.
Em Petrópolis, 30 casas foram interditadas após deslizamentos, e em Areal quatro casas foram soterradas. Até a noite de ontem, sete municípios do Rio haviam decretado situação de emergência.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário