Diretor-geral de órgão contra as secas indicado pelo PMDB foi exonerado.
Deputado federal diz que partido é 'sub-representado' pelo Planalto.
A denúncia de desvio de R$ 312 milhões pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) apontadas pela Controladoria Geral da União "é um problema que caiu no colo do PMDB", disse o deputado federal pelo partido Danilo Forte nesta quinta-feira (26), em Fortaleza.
De acordo com o deputado, a denúncia de corrupção de desvio de verba para a construção de uma barragem em Minas Gerais é "problema de gestões passadas herdado pelo PMDB". "As denúncias foram todas respondidas pelo diretor do Dnocs, e a exoneração dele foi uma surpresa para o partido", afirma Danilo Forte.
A denúncia resultou na exoneração de dois diretores do órgão, Albert Gradvohl e Elias Fernandes Neto, indicados pelo PMDB para ocupar o cargo. "Se eles não fazem o perfil para ocupar o cargo, que o Planalto chamasse a gente e conversasse, mas não da forma como foi feita", diz.
Entenda o caso
Reportagem publicada na terça (24) pelo jornal "O Globo" informou que a Controladoria Geral da União (CGU) apontou suposto favorecimento ao Rio Grande do Norte, estado de origem de Fernandes Neto, nos convênios para ações contra desastres naturais. De 47 projetos, o estado teria recebido 37. Elias Fernandes Neto negou irregularidades.
Em menos de dois meses, o Dnocs já soma três exonerações de diretores. Na última segunda-feira (23), a presidente Dilma e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, assinaram a exoneração do diretor administrativo-financeiro do órgão, Albert Brasil Gradvhol. De acordo com o Departamento, em dezembro do ano passado, Cristina Peleteiro foi exonerada da Diretoria de Infraestrutura.
Padrinho político
O líder do PMDB na Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), padrinho político de Fernandes Neto, postou em seu microblog no Twitter que tentou demovê-lo da decisão de deixar o Dnocs.
"Elias, agradecendo minha irrestrita solidariedade, pede q eu entenda seu pedido demissão [...] E acrescenta q tb nao quer servir de exploração política ou gerar crise política alguma para o seu Partido, PMDB. E acrescenta q tb nao quer servir de exploração política ou gerar crise política alguma para o seu Partido, PMDB. Acrescenta , com serenidade, q o tema saiu do campo administrativo p o político . E com isso ele nao concorda e pede p sair", publicou o deputado.
Eduardo Alves também relatou, no Twitter, ter recebido ligação do ministro Bezerra, que, segundo ele, relatou a conversa com Fernandes Neto.
Conforme o deputado, o ministro pediu a ele "indicação urgente" para a direção do Dnocs. "Peço alguns dias para sugestão de novo nome para representar o RN e o PMDB na direção do Dnocs."
De acordo com o deputado, a denúncia de corrupção de desvio de verba para a construção de uma barragem em Minas Gerais é "problema de gestões passadas herdado pelo PMDB". "As denúncias foram todas respondidas pelo diretor do Dnocs, e a exoneração dele foi uma surpresa para o partido", afirma Danilo Forte.
A denúncia resultou na exoneração de dois diretores do órgão, Albert Gradvohl e Elias Fernandes Neto, indicados pelo PMDB para ocupar o cargo. "Se eles não fazem o perfil para ocupar o cargo, que o Planalto chamasse a gente e conversasse, mas não da forma como foi feita", diz.
saiba mais
Para Danilo Forte, o PMDB é "sub-representado" no Governo Federal. "O PMDB é o maior partido aliado do governo e tem menos representação que outros partidos menores", diz. Para substituir Elias Fernandes Neto como diretor-geral do Dnocs, o partido indicou Ramon Rodrigues, pernambucano que trabalhou no Ceará com cargo de confiança do governo.Entenda o caso
Reportagem publicada na terça (24) pelo jornal "O Globo" informou que a Controladoria Geral da União (CGU) apontou suposto favorecimento ao Rio Grande do Norte, estado de origem de Fernandes Neto, nos convênios para ações contra desastres naturais. De 47 projetos, o estado teria recebido 37. Elias Fernandes Neto negou irregularidades.
Em menos de dois meses, o Dnocs já soma três exonerações de diretores. Na última segunda-feira (23), a presidente Dilma e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, assinaram a exoneração do diretor administrativo-financeiro do órgão, Albert Brasil Gradvhol. De acordo com o Departamento, em dezembro do ano passado, Cristina Peleteiro foi exonerada da Diretoria de Infraestrutura.
Padrinho político
O líder do PMDB na Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), padrinho político de Fernandes Neto, postou em seu microblog no Twitter que tentou demovê-lo da decisão de deixar o Dnocs.
"Elias, agradecendo minha irrestrita solidariedade, pede q eu entenda seu pedido demissão [...] E acrescenta q tb nao quer servir de exploração política ou gerar crise política alguma para o seu Partido, PMDB. E acrescenta q tb nao quer servir de exploração política ou gerar crise política alguma para o seu Partido, PMDB. Acrescenta , com serenidade, q o tema saiu do campo administrativo p o político . E com isso ele nao concorda e pede p sair", publicou o deputado.
Eduardo Alves também relatou, no Twitter, ter recebido ligação do ministro Bezerra, que, segundo ele, relatou a conversa com Fernandes Neto.
Conforme o deputado, o ministro pediu a ele "indicação urgente" para a direção do Dnocs. "Peço alguns dias para sugestão de novo nome para representar o RN e o PMDB na direção do Dnocs."
Postada:Gomes Silveira
Fonte:G1
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