No pior dos ataques, um homem-bomba se explodiu em Nassiriya, causando a morte de, pelo menos, 44 pessoas
Bagdá. Cinco explosões de bombas ontem em bairros xiitas de Bagdá e numa localidade no sul do Iraque mataram pelo menos 73 pessoas e deixaram dezenas de feridos, segundo fontes policiais e hospitalares.
Os incidentes ressaltam a preocupação com o reinício da violência sectária no Iraque, numa crise que começou em 19 de dezembro, quando o primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, xiita, pediu a demissão de dois políticos sunitas com cargos no governo.
A manobra coincidiu com o fim da ocupação militar norte-americana, e três dias depois atentados mataram 72 pessoas em áreas xiitas da capital.
No pior dos ataques de ontem, um homem-bomba se explodiu em um posto de controle da polícia a oeste da cidade de Nassiriya, a 300 quilômetros de Bagdá, causando a morte de pelo menos 44 peregrinos xiitas e ferimentos em cerca de 81 outros, disse o diretor do conselho provincial, Qusay al-Abadi.
Os outros ataques ocorreram em Bagdá. Uma bomba deixada em uma moto estacionada e outra colocada em uma calçada explodiram no bairro pobre de Sadr City, deixando pelo menos dez mortos e 37 feridos. A polícia disse que depois disso encontrou e desativou outras duas bombas.
"Havia um grupo de trabalhadores autônomos reunidos, esperando para serem contratados para um trabalho. Alguém trouxe essa pequena moto e a estacionou nos arredores. Poucos minutos depois, ela explodiu, matou algumas pessoas, feriu outras e incendiou alguns carros", disse um policial no local.
Manchas de sangue foram verificadas em torno do local da explosão, e rachaduras no asfalto. Ferramentas de trabalho e sapatos estavam espalhados ao redor. Um pronto-socorro ficou lotado de feridos e parentes das vítimas em Sadr City.
As outras duas explosões, causadas por carros-bombas, foram no bairro de Kadhimiya, deixando pelo menos 15 mortos e 32 feridos, segundo fontes policiais e hospitalares.
"As pessoas começaram a fugir das explosões, e outras corriam na direção delas (para procurar parentes). A cena parecia uma peça, com pessoas chorando, gritando e caindo", disse o policial Ahmed Maati, que estava em Kadhimiya.
O departamento municipal de estatísticas de saúde informou que os atentados de Sadr City deixaram 13 mortos e 32 feridos, e que os de Kadhimiya mataram 16 pessoas e feriram outras 36.
O Iraque esteve à beira de uma guerra civil em 2006/07, e ainda enfrenta uma insurgência da minoria sunita e a atividade de milícias da maioria xiita.
Autoridades locais disseram que os incidentes estão sendo investigados, e que ainda não há suspeitos a apontar.
Os incidentes ressaltam a preocupação com o reinício da violência sectária no Iraque, numa crise que começou em 19 de dezembro, quando o primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, xiita, pediu a demissão de dois políticos sunitas com cargos no governo. A manobra coincidiu com o fim da ocupação militar norte-americana.
NÚMERO
13 pessoas morreram e 32 ficaram feridas nos atentados de Sadr City, segundo o departamento municipal de estatísticas de saúde, Em Kadhimiya, foram 16 mortes
Bagdá. Cinco explosões de bombas ontem em bairros xiitas de Bagdá e numa localidade no sul do Iraque mataram pelo menos 73 pessoas e deixaram dezenas de feridos, segundo fontes policiais e hospitalares.
Os incidentes ressaltam a preocupação com o reinício da violência sectária no Iraque, numa crise que começou em 19 de dezembro, quando o primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, xiita, pediu a demissão de dois políticos sunitas com cargos no governo.
A manobra coincidiu com o fim da ocupação militar norte-americana, e três dias depois atentados mataram 72 pessoas em áreas xiitas da capital.
No pior dos ataques de ontem, um homem-bomba se explodiu em um posto de controle da polícia a oeste da cidade de Nassiriya, a 300 quilômetros de Bagdá, causando a morte de pelo menos 44 peregrinos xiitas e ferimentos em cerca de 81 outros, disse o diretor do conselho provincial, Qusay al-Abadi.
Os outros ataques ocorreram em Bagdá. Uma bomba deixada em uma moto estacionada e outra colocada em uma calçada explodiram no bairro pobre de Sadr City, deixando pelo menos dez mortos e 37 feridos. A polícia disse que depois disso encontrou e desativou outras duas bombas.
"Havia um grupo de trabalhadores autônomos reunidos, esperando para serem contratados para um trabalho. Alguém trouxe essa pequena moto e a estacionou nos arredores. Poucos minutos depois, ela explodiu, matou algumas pessoas, feriu outras e incendiou alguns carros", disse um policial no local.
Manchas de sangue foram verificadas em torno do local da explosão, e rachaduras no asfalto. Ferramentas de trabalho e sapatos estavam espalhados ao redor. Um pronto-socorro ficou lotado de feridos e parentes das vítimas em Sadr City.
As outras duas explosões, causadas por carros-bombas, foram no bairro de Kadhimiya, deixando pelo menos 15 mortos e 32 feridos, segundo fontes policiais e hospitalares.
"As pessoas começaram a fugir das explosões, e outras corriam na direção delas (para procurar parentes). A cena parecia uma peça, com pessoas chorando, gritando e caindo", disse o policial Ahmed Maati, que estava em Kadhimiya.
O departamento municipal de estatísticas de saúde informou que os atentados de Sadr City deixaram 13 mortos e 32 feridos, e que os de Kadhimiya mataram 16 pessoas e feriram outras 36.
O Iraque esteve à beira de uma guerra civil em 2006/07, e ainda enfrenta uma insurgência da minoria sunita e a atividade de milícias da maioria xiita.
Autoridades locais disseram que os incidentes estão sendo investigados, e que ainda não há suspeitos a apontar.
Os incidentes ressaltam a preocupação com o reinício da violência sectária no Iraque, numa crise que começou em 19 de dezembro, quando o primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, xiita, pediu a demissão de dois políticos sunitas com cargos no governo. A manobra coincidiu com o fim da ocupação militar norte-americana.
NÚMERO
13 pessoas morreram e 32 ficaram feridas nos atentados de Sadr City, segundo o departamento municipal de estatísticas de saúde, Em Kadhimiya, foram 16 mortes
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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