PC Gusmão torna a defesa do Vovô novamente uma parada indigesta para os rivais; time pega o Crateús hoje
O que mudou em uma defesa que sofreu 12 gols nos 13 primeiros jogos do Estadual - com uma alta média de quase um por partida (0,92) - para que nos últimos cinco, tenha sofrido apenas um mísero gol? A resposta está na ponta da língua de boa parte dos torcedores do Ceará: "PC Gusmão", responderiam muitos deles, sem titubear.
E não é exagero dar o crédito a um técnico. Desde sua chegada, há cinco jogos, a torcida alvinegra só viu seu time vencer e os setores de ataque (15 gols marcados) e defesa (apenas 1 gol sofrido) se acertarem.
E qual foi a mágica de PC? Nenhuma. O técnico só reeditou a prática que implementou nas duas últimas passagens vitoriosas pelo Vovô, em 2009, na Série B, e 2010, na Série A.
Ele privilegiou a defesa, com o volante Heleno fazendo realmente a função de terceiro zagueiro, e a preparação física - fator essencial -, exercendo forte pressão sob o adversário.
Naquela Série B, em 35 jogos comandando o time - PC assumiu o time na 4ª rodada - o Vovô sofreu 29 gols, média de 0,82. Mas se os números frios indicam uma média regular, o dado de que apenas o campeão Vasco sofreu menos gols, 29, levam a média para um outro patamar.
Já na Série A de 2010 foi impressionante. Em sete jogos dirigindo o Ceará antes de assumir o Vasco, sua defesa sofreu apenas um gol, incrível média de 0,14.
Heleno, talvez o principal diferencial da defesa formada pelo treinador em 2012, analisa o retorno de uma defesa forte. "O PC prioriza a marcação. Ele apresentou um projeto e todos assimilaram. Na Série B foi assim, na Série A, também. Ele tem as peças. Se elas não entenderem, dá errado, mas se der certo, taí o resultado", disse.
O goleiro Fernando Henrique (Adílson e Luis Cetin são os suplentes), os zagueiros Thiego e Potiguar (zaga titular), além de bons reservas (Daniel Marques, Erivélton e o jovem Dener) parecem ter assimilado bem a lição.
Com moral
O experiente jogador não esconde a felicidade por ser novamente um dos pilares da defesa. "Meu posicionamento mudou. Os técnicos deste ano e do ano passado não escalavam o time com os três zagueiros. Com o PC, marco um atacante e acabo entrando ali na zaga e me torno um zagueiro. Sou experiente na função por tê-la feito outras vezes com o PC. Conheço os atalhos e agora é continuar na mesma batida, para não sair mais".
Além do reposicionamento de Heleno, outro mérito de PC Gusmão foi enxergar a má fase de Daniel Marques, escalando o jovem Potiguar no time ao lado do seguro Thiego. "Não vejo a idade do jogador. Jovem ou experiente, se está no elenco do Ceará, está em um melhor momento. Então o ponho para jogar", afirma o treinador.
No PV
E hoje às 20h30 contra o Crateús, no PV, o objetivo do Ceará, além de continuar sólido na defesa, é manter a liderança do fase classificatória do Estadual.
Para isso, o único desfalque da equipe é o meia Rogerinho, que será substituído por Reina. Em compensação, o lateral-direito Apodi está confirmado, para alívio de PC Gusmão, que sem o reserva imediato Paulo Sérgio, caso não contasse com o titular, teria que improvisar no setor.
O que mudou em uma defesa que sofreu 12 gols nos 13 primeiros jogos do Estadual - com uma alta média de quase um por partida (0,92) - para que nos últimos cinco, tenha sofrido apenas um mísero gol? A resposta está na ponta da língua de boa parte dos torcedores do Ceará: "PC Gusmão", responderiam muitos deles, sem titubear.
E não é exagero dar o crédito a um técnico. Desde sua chegada, há cinco jogos, a torcida alvinegra só viu seu time vencer e os setores de ataque (15 gols marcados) e defesa (apenas 1 gol sofrido) se acertarem.
E qual foi a mágica de PC? Nenhuma. O técnico só reeditou a prática que implementou nas duas últimas passagens vitoriosas pelo Vovô, em 2009, na Série B, e 2010, na Série A.
Ele privilegiou a defesa, com o volante Heleno fazendo realmente a função de terceiro zagueiro, e a preparação física - fator essencial -, exercendo forte pressão sob o adversário.
Naquela Série B, em 35 jogos comandando o time - PC assumiu o time na 4ª rodada - o Vovô sofreu 29 gols, média de 0,82. Mas se os números frios indicam uma média regular, o dado de que apenas o campeão Vasco sofreu menos gols, 29, levam a média para um outro patamar.
Já na Série A de 2010 foi impressionante. Em sete jogos dirigindo o Ceará antes de assumir o Vasco, sua defesa sofreu apenas um gol, incrível média de 0,14.
Heleno, talvez o principal diferencial da defesa formada pelo treinador em 2012, analisa o retorno de uma defesa forte. "O PC prioriza a marcação. Ele apresentou um projeto e todos assimilaram. Na Série B foi assim, na Série A, também. Ele tem as peças. Se elas não entenderem, dá errado, mas se der certo, taí o resultado", disse.
O goleiro Fernando Henrique (Adílson e Luis Cetin são os suplentes), os zagueiros Thiego e Potiguar (zaga titular), além de bons reservas (Daniel Marques, Erivélton e o jovem Dener) parecem ter assimilado bem a lição.
Com moral
O experiente jogador não esconde a felicidade por ser novamente um dos pilares da defesa. "Meu posicionamento mudou. Os técnicos deste ano e do ano passado não escalavam o time com os três zagueiros. Com o PC, marco um atacante e acabo entrando ali na zaga e me torno um zagueiro. Sou experiente na função por tê-la feito outras vezes com o PC. Conheço os atalhos e agora é continuar na mesma batida, para não sair mais".
Além do reposicionamento de Heleno, outro mérito de PC Gusmão foi enxergar a má fase de Daniel Marques, escalando o jovem Potiguar no time ao lado do seguro Thiego. "Não vejo a idade do jogador. Jovem ou experiente, se está no elenco do Ceará, está em um melhor momento. Então o ponho para jogar", afirma o treinador.
No PV
E hoje às 20h30 contra o Crateús, no PV, o objetivo do Ceará, além de continuar sólido na defesa, é manter a liderança do fase classificatória do Estadual.
Para isso, o único desfalque da equipe é o meia Rogerinho, que será substituído por Reina. Em compensação, o lateral-direito Apodi está confirmado, para alívio de PC Gusmão, que sem o reserva imediato Paulo Sérgio, caso não contasse com o titular, teria que improvisar no setor.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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