Eis Editorial do O POVO desta quinta-feira, com o título “Eleições em Fortaleza: para além dos acordos políticos”. Aborda essa novelinha chata em que se transformou a relação Cid e Luizianne e a manutenção ou não de aliança entre esses dois caciques. Nesse campo, ninguém discute o futuro da cidade. Confira:
A recente conversa entre o governador Cid Gomes e o ex-presidente Lula sobre a sucessão em Fortaleza pode ter sido a gota d´água na relação – já bastante esgarçada – entre petistas e socialistas na capital cearense.
O fato tem notória relevância política e jornalística. Seja pelo prestígio e pela popularidade do ex-presidente (cujo apoio pode ser um fiel da balança em várias eleições municipais ao longo do País), seja pelos sobressaltos que têm pautado o diálogo (ou falta dele) entre duas das principais forças partidárias do Estado. Além disso, PT e PSB reproduzem, em âmbito local, a aliança que, com o PMDB e outras siglas inclusas, tem sustentado o projeto político que governa o País – do qual Lula é uma eminência nada parda.
Entretanto, independente da continuidade ou não da aliança, é preciso que os protagonistas da política local saiam do campo restrito do discurso tautológico, da sucessão pela sucessão. A discussão sobre o futuro de uma das cidades mais importantes do País não pode ficar limitada ao campo do disse-me-disse dos bastidores e das articulações meramente eleitorais.
A vida dos cidadãos não cabe no tabuleiro autorreferenciado dos projetos partidários. É preciso discutir e pensar a Cidade, seus problemas e suas soluções. É chegada a hora de debater tanto a continuidade de políticas públicas exitosas (e a atual gestão municipal as tem desenvolvido) quanto o fracasso e o insucesso de outras tantas (que também são marcas evidentes da atual administração).
É inegável que qualquer projeto de governo passa por acordos políticos que lhe deem sustentação e permitam sua viabilidade. No entanto, nossos homens (e mulheres) público(a)s têm de mirar o futuro por um viés mais republicano, discutindo ações e apresentando com clareza as prioridades de quem vai comandar o gerenciamento cotidiano da Cidade. Qualquer debate que fique aquém dessa perspectiva vai encerrar apenas veleidades políticas, vaidades pessoais e projetos de poder, traços de um tipo de atuação política que não cabe mais na contemporaneidade.
A recente conversa entre o governador Cid Gomes e o ex-presidente Lula sobre a sucessão em Fortaleza pode ter sido a gota d´água na relação – já bastante esgarçada – entre petistas e socialistas na capital cearense.
O fato tem notória relevância política e jornalística. Seja pelo prestígio e pela popularidade do ex-presidente (cujo apoio pode ser um fiel da balança em várias eleições municipais ao longo do País), seja pelos sobressaltos que têm pautado o diálogo (ou falta dele) entre duas das principais forças partidárias do Estado. Além disso, PT e PSB reproduzem, em âmbito local, a aliança que, com o PMDB e outras siglas inclusas, tem sustentado o projeto político que governa o País – do qual Lula é uma eminência nada parda.
Entretanto, independente da continuidade ou não da aliança, é preciso que os protagonistas da política local saiam do campo restrito do discurso tautológico, da sucessão pela sucessão. A discussão sobre o futuro de uma das cidades mais importantes do País não pode ficar limitada ao campo do disse-me-disse dos bastidores e das articulações meramente eleitorais.
A vida dos cidadãos não cabe no tabuleiro autorreferenciado dos projetos partidários. É preciso discutir e pensar a Cidade, seus problemas e suas soluções. É chegada a hora de debater tanto a continuidade de políticas públicas exitosas (e a atual gestão municipal as tem desenvolvido) quanto o fracasso e o insucesso de outras tantas (que também são marcas evidentes da atual administração).
É inegável que qualquer projeto de governo passa por acordos políticos que lhe deem sustentação e permitam sua viabilidade. No entanto, nossos homens (e mulheres) público(a)s têm de mirar o futuro por um viés mais republicano, discutindo ações e apresentando com clareza as prioridades de quem vai comandar o gerenciamento cotidiano da Cidade. Qualquer debate que fique aquém dessa perspectiva vai encerrar apenas veleidades políticas, vaidades pessoais e projetos de poder, traços de um tipo de atuação política que não cabe mais na contemporaneidade.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Eliomar de Lima
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