
Francisco de Assis Felício cometeu um crime brutal. Assassinou a companheira com vários golpes de alavanca. O assassinato aconteceu na noite do Dia dos Namorados, em Horizonte. Ele foi preso em flagrante e diz estar arrependido
O crime ocorreu no fim da noite da última terça-feira. Em depoimento dado ao delegado Ricardo Romagnoli, o acusado disse que deu de presente uma máquina fotográfica à companheira no Dia dos Namorados, mas isto causou uma discussão banal entre o casal. Segundo ele, a companheira teria dito que a marca e a cor do objeto não lhe agradaram. Isso foi o suficiente para gerar o bate-boca.
Ciúmes
Assis Moreira contou que há mais de 60 dias sofreu um acidente de motocicleta e ficou inativo. A partir daí, Lidiane de Souza arranjou um emprego e foi trabalhar como vendedora na Feira de Messejana. Ela só retornava à cidade de Horizonte nas sextas-feiras.
O mototaxista disse que nunca "gostou" de ver a companheira trabalhando. Quando encontrava Lidiane de Souza, as discussões começavam, até que ter minou de forma trágica na última terça-feira. Desde que sofreu o acidente, Assis Moreira ficou depressivo e estava se tratando no Centro de Apoio Psicossocial (Caps) de Horizonte. Na noite do crime, a discussão parecia ser mais uma que terminaria bem. "Deu um impulso louco em mim e nela, pois ela pegou uma barra de ferro e bateu na minha cabeça", relatou.
Mesmo atordoado devido à agressão, Assis Moreira disse que dominou a companheira, pegou a alavanca e desferiu os golpes na cabeça de Lidiane. Em seguida, saiu caminhando do local do crime acabou sendo detido por policiais militares.
Maria da Penha
O casal estava junto há dois anos. Assis Moreira foi casado durante 17 anos e tem quatro filhas, duas adultas e duas adolescentes. O primeiro casamento terminou porque ele tinha uma caso amoroso com a cunhada, mas a esposa descobriu. Com o fim do casamento, Assis Moreira teve uma discussão com a ex-cunhada e a agrediu. A mulher, ex-namorada dele, registrou queixa, mas posteriormente não quis fazer a representação.
O acusado é considerado um preso calmo, porém o histórico de problemas neurológicos deixa os policiais da Delegacia de Horizonte preocupados, tendo em vista que ele toma remédio controlado e pode entrar em crise. "Se isso ocorrer fica complicado contornar a situação devido à superlotação dos xadrezes, pois a Cadeia Pública está sem receber presos porque passa por reforma", contou um dos policiais à Reportagem.
Postada;Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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