O zagueiro Fabrício foi oferecido ao Ceará, mas teve o nome vetado por membros do conselho deliberativo do clube
Apesar da presença do ídolo Mota no plantel, o Ceará segue sua busca por um outro líder dentro de campo. A equipe não tem ainda aquele jogador que faça o elo entre o elenco e a comissão técnica. Foi assim em 2009 com Geraldo; e em 2010 com Fabrício.
Por conta da ausência de um capitão nato, que transforme as intenções da diretoria e dos atletas numa via de mão dupla, o nome do zagueiro voltou a ser ventilado em Porangabuçu.
Fabrício (e) chegou a ser hostilizado por parte da torcida em 2011
De acordo com o presidente do clube, Evandro Leitão, o empresário do jogador ofereceu o atleta ao Ceará. Antes disso, o próprio técnico alvinegro, Paulo César Gusmão, já havia cogitado junto à diretoria a possibilidade de trazer o "Xerifão" de volta.
Nos bastidores, entre atletas e funcionários, o retorno de Fabrício seria uma boa opção para as aspirações do time na Série B. Entretanto, pensando de forma diferente, membros do conselho deliberativo se opuseram à reintegração do ex-capitão ao elenco. "O PC (Gusmão) viu com a gente se era possível trazê-lo de volta. Há quem queira o Fabrício no grupo, mas a rejeição da maioria dos conselheiros tornou sua vinda inviável", disse Evandro.
A acolhida no Vovozão foi impossibilitada para o defensor e reflete a forma conturbada como o atleta deixou o clube.
Despencando na tabela e com a iminente queda da Série A em 2011, o time sofreu a pressão da torcida e Fabrício foi o alvo principal das críticas advindas das arquibancadas. Hostilizado, o zagueiro chegou a chamar alguns torcedores de "desocupados". A frase tornou o clima insustentável para a permanência do jogador em Carlos de Alencar Pinto.
Despedida
Pelo Twitter, em 29 de dezembro de 2011, Fabrício tentava se redimir: "quero agradecer a todos o carinho e o respeito. Foram os três anos mais felizes da minha vida". Era a despedida do zagueiro que fez história no Ceará e inclusive marcou o gol da vitória diante da Ponte Preta, em Campinas, que culminou com o acesso do time à 1ª Divisão, depois de 16 anos na Segundona.
Em janeiro, Fabrício chegou a ser procurado pelo arquirrival do Ceará, o Fortaleza. Naquele momento, a negociação era articulada pelo meia Geraldo, com quem o defensor trabalhou por três anos no Alvinegro.
O acerto com o Leão não fluiu. De acordo com o presidente Osmar Baquit, problemas pessoais do atleta inviabilizaram sua chegada ao Pici, mesmo depois de tudo apalavrado.
No Oeste de Itápolis desde fevereiro, Fabrício disputou o Paulistão e lá permanece até hoje. No "Rubrão", o ex-camisa 3 do Ceará aguarda a definição da CBF sobre o início da Série D, divisão na qual seu atual clube está inserido.
Joinville x Ceará
Adepto do chavão "em time que estão ganhando não se mexe", o treinador do Vovô, PC Gusmão, tem repetido nos treinos a mesma formação que atuou diante do ABC, na vitória de 4 a 2 obtida no último sábado, 9.
A equipe Alvinegra viajou na tarde desta quinta-feira e já está em Santa Catarina, para o compromisso de amanhã, contra o Joinville, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
SAIBA MAIS
Estratégia
O treinador do Joinville, Leandro Campos declarou ao site do clube catarinense que tem duas táticas para surpreender o Ceará. "O jogo que vai determinar", disse
De saída
O meia colombiano Reina acertou sua ida para a Coreia do Sul. A viajem do atleta está marcada para o próximo dia 22
De olho no camisa 10
Evandro Leitão confirmou ter recebido proposta do Náutico pelo meia Rogerinho. Sem o pagamento da multa rescisória, porém, o jogador permanece no Alvinegro
Chegando
O meia Bruninho, emprestado pelo Cruzeiro, já está na Capital
Apesar da presença do ídolo Mota no plantel, o Ceará segue sua busca por um outro líder dentro de campo. A equipe não tem ainda aquele jogador que faça o elo entre o elenco e a comissão técnica. Foi assim em 2009 com Geraldo; e em 2010 com Fabrício.
Por conta da ausência de um capitão nato, que transforme as intenções da diretoria e dos atletas numa via de mão dupla, o nome do zagueiro voltou a ser ventilado em Porangabuçu.
Fabrício (e) chegou a ser hostilizado por parte da torcida em 2011
De acordo com o presidente do clube, Evandro Leitão, o empresário do jogador ofereceu o atleta ao Ceará. Antes disso, o próprio técnico alvinegro, Paulo César Gusmão, já havia cogitado junto à diretoria a possibilidade de trazer o "Xerifão" de volta.
Nos bastidores, entre atletas e funcionários, o retorno de Fabrício seria uma boa opção para as aspirações do time na Série B. Entretanto, pensando de forma diferente, membros do conselho deliberativo se opuseram à reintegração do ex-capitão ao elenco. "O PC (Gusmão) viu com a gente se era possível trazê-lo de volta. Há quem queira o Fabrício no grupo, mas a rejeição da maioria dos conselheiros tornou sua vinda inviável", disse Evandro.
A acolhida no Vovozão foi impossibilitada para o defensor e reflete a forma conturbada como o atleta deixou o clube.
Despencando na tabela e com a iminente queda da Série A em 2011, o time sofreu a pressão da torcida e Fabrício foi o alvo principal das críticas advindas das arquibancadas. Hostilizado, o zagueiro chegou a chamar alguns torcedores de "desocupados". A frase tornou o clima insustentável para a permanência do jogador em Carlos de Alencar Pinto.
Despedida
Pelo Twitter, em 29 de dezembro de 2011, Fabrício tentava se redimir: "quero agradecer a todos o carinho e o respeito. Foram os três anos mais felizes da minha vida". Era a despedida do zagueiro que fez história no Ceará e inclusive marcou o gol da vitória diante da Ponte Preta, em Campinas, que culminou com o acesso do time à 1ª Divisão, depois de 16 anos na Segundona.
Em janeiro, Fabrício chegou a ser procurado pelo arquirrival do Ceará, o Fortaleza. Naquele momento, a negociação era articulada pelo meia Geraldo, com quem o defensor trabalhou por três anos no Alvinegro.
O acerto com o Leão não fluiu. De acordo com o presidente Osmar Baquit, problemas pessoais do atleta inviabilizaram sua chegada ao Pici, mesmo depois de tudo apalavrado.
No Oeste de Itápolis desde fevereiro, Fabrício disputou o Paulistão e lá permanece até hoje. No "Rubrão", o ex-camisa 3 do Ceará aguarda a definição da CBF sobre o início da Série D, divisão na qual seu atual clube está inserido.
Joinville x Ceará
Adepto do chavão "em time que estão ganhando não se mexe", o treinador do Vovô, PC Gusmão, tem repetido nos treinos a mesma formação que atuou diante do ABC, na vitória de 4 a 2 obtida no último sábado, 9.
A equipe Alvinegra viajou na tarde desta quinta-feira e já está em Santa Catarina, para o compromisso de amanhã, contra o Joinville, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
SAIBA MAIS
Estratégia
O treinador do Joinville, Leandro Campos declarou ao site do clube catarinense que tem duas táticas para surpreender o Ceará. "O jogo que vai determinar", disse
De saída
O meia colombiano Reina acertou sua ida para a Coreia do Sul. A viajem do atleta está marcada para o próximo dia 22
De olho no camisa 10
Evandro Leitão confirmou ter recebido proposta do Náutico pelo meia Rogerinho. Sem o pagamento da multa rescisória, porém, o jogador permanece no Alvinegro
Chegando
O meia Bruninho, emprestado pelo Cruzeiro, já está na Capital
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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