
Nome mais forte da oposição à sucessão de Dilma em 2014, Aécio fez críticas ao início do governo da petista. Atacou a capacidade de gestão da Presidente e as medidas para reverter o processo de desaceleração da indústria.
“Nós perdemos o primeiro ano de governo sem que nenhuma reforma estrutural tenha sido enviada ao Congresso, sequer para discussão. E o governo tem uma maioria extraordinária”, disse Aécio após reunião em Belo Horizonte com o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB).
Ele cobrou o envio de projetos de reforma política, tributária, da Previdência e do Estado brasileiro, que, para ele, são cruciais. “A agenda é pobre. Vamos aguardar a iniciativa do governo.” O presidencialismo brasileiro, continuou ele, “é quase imperial”.
Ao ser perguntado sobre a política de redução de juros que vem sendo adotada desde meados do ano passado pelo governo, Aécio preferiu esgueirar-se. “Poderíamos ter uma política mais incisiva de redução de taxas de juros. Talvez sim, mas isso eu deixo para o momento em que nós chegarmos ao governo.”
INDÚSTRIA
Ao falar das medidas de apoio à indústria, foi mais direto em sua crítica ao governo Dilma e ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Hoje, há um processo gravíssimo de desindustrialização no Brasil”, disse, repetindo uma avaliação que não é consenso entre economistas. Argumentou que, em dez anos, a pauta de exportação brasileira passou a priorizar as commodities em detrimento dos produtos manufaturados.
Ao falar das medidas de apoio à indústria, foi mais direto em sua crítica ao governo Dilma e ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Hoje, há um processo gravíssimo de desindustrialização no Brasil”, disse, repetindo uma avaliação que não é consenso entre economistas. Argumentou que, em dez anos, a pauta de exportação brasileira passou a priorizar as commodities em detrimento dos produtos manufaturados.
“As medidas do governo [anunciadas no ano passado sob o nome de Brasil Maior] são muito pontuais, paliativas, não há uma definição de um planejamento a médio e longo prazos.”
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Matéria extraida do Portal do Jornal O Estado
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