
Sem maiores detalhes, o petista advertiu que, caso seja confirmado um racha, será ruim para o PT e também para a aliança. Isso porque os projetos antes firmados poderão sofrer alterações. “Continuo lutando pela manutenção da aliança, porque é dela que o Ceará precisa para continuar crescendo”, ponderou.
Sobre a disputa interna, Guimarães disse que os acordos foram trocados e invertidos.
Além disso, o que estava marcado para acontecer foi substituído. Primeiramente, havia a decisão sobre uma lista de candidatos do PT a prefeito de Fortaleza. Depois, surgiu o nome do assessor de articulações da Prefeitura, Waldemir Catanho, que recuou da proposta. Agora, a prefeita Luizianne Lins sugere o nome do senador José Pimentel. Tais fatos, segundo Guimarães, vão levando a problemas internos.
O parlamentar defende que o nome do PT seja definido, até no máximo, início de março. Caso contrário, além de prejuízo para manutenção da aliança, a demora poderá não fornecer bons resultados para o PT, porque transmite ao eleitorado que existe uma divisão no partido.
SÓ POR CONSENSO
Já Pimentel afirmou que a Executiva nacional só libera seu nome para entrar na disputa se houver unidade no partido. Segundo ele, todo político sonha em ser gestor da cidade onde mora. Por outro lado, disse que possui uma extensa agenda em Brasília, como líder do governo no Congresso.
Já Pimentel afirmou que a Executiva nacional só libera seu nome para entrar na disputa se houver unidade no partido. Segundo ele, todo político sonha em ser gestor da cidade onde mora. Por outro lado, disse que possui uma extensa agenda em Brasília, como líder do governo no Congresso.
O senador disse ainda não se incomodar devido à indicação do seu nome como candidato reserva. “Não tenho que fazer qualquer crítica à prefeita Luizianne por ter lembrado o meu nome”, garantiu, completando que, caso necessário, espera responder positivamente à indicação. (com informações de Tarcísio Colares).
Cid quer PSB fora do governo
Uma das principais lideranças do PSB, o governador Cid Gomes defendeu a saída da sigla do governo Dilma Rousseff, caso o partido decida ter candidatura própria à Presidência em 2014. O nome mais cotado hoje no partido é o de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Cid, porém, disse não ver “inclinação neste momento” para isso. “O natural seria a gente apoiar a reeleição de Dilma”, afirmou.
Uma das principais lideranças do PSB, o governador Cid Gomes defendeu a saída da sigla do governo Dilma Rousseff, caso o partido decida ter candidatura própria à Presidência em 2014. O nome mais cotado hoje no partido é o de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Cid, porém, disse não ver “inclinação neste momento” para isso. “O natural seria a gente apoiar a reeleição de Dilma”, afirmou.
O PSB, atualmente, comanda o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria Especial de Portos - com status de Ministério. “Se a gente tem esse desejo [candidatura própria], deveria se afastar do governo e ter como principal estratégia propor o nosso estilo de governar.” Cid afirmou ainda que Campos “demonstrou serviço na prática”, o que o credencia a pleitear a cadeira de Dilma. Disse falar em caráter pessoal, e não pelo PSB. “Em todo partido há gente que defenda todo tipo de posição”, ressaltou.
O governador descartou eventual fusão com o PSD, como se especulou à época da criação do partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Mas, disse considerar alianças com a legenda. “Embora em muitos lugares o PSD seja composto por pessoas que têm boa relação com o PSB, eles são meio heterogêneos. O PSB é um partido de esquerda, já o PSD é de centro-direita”, disse.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Matéria extraida do Portal O Estado
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