Obras de R$ 300 milhões estão paradas por falta de alvará.
Luizianne diz que Cagece deve recapear asfalto após obras de saneamento.

"A gente chamou a ordem no sentido de parar toda e qualquer perfuração na cidade enquanto não se estebelecer um planejamento que podesse haver de forma concomitante a pacimentação e o trabalho de saneamento, que é de responsabilida da Cagece", afirmou a prefeita, em visita a obras do Centro Urbano de Cultura, Arte Ciência e Esporte (Cuca) nesta quarta.
O secretário do governo do estado Ivo Gomes informou ao G1 que R$ 300 milhões em obras de saneamento estão paradas em Fortaleza por falta de alvará da prefeitura. Segungo Ivo Gomes, Luizianne "cobra uma função que não é da Cagece", empresa de distruição de água no Ceará.
Ainda de acordo com Ivo Gomes, caso as obras sejam realizadas, 65% da população de Fortaleza passaria a ter saneamento básico. Atualmente, 54% da população tem o serviço básico.
O secretário do governo chegou a afirma que que a liberação de alvará para obras é um problema crônico na capital cearense.
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A Cagece informou que secretários do governo estão se reunindo com secretários da capital cearense para readequar o projeto e conseguir o alvará da prefeitura. A companhia diz também que os projetos licitados e motivo do impasse são anteriores a 2007, antes do ato normativo 001/2007 da resolução do conselho de obras da cidade.Dessa forma, a Companhia alega que, pelos termos da época, a responsabilidade é de recapear apenas a vala aberta pela intervenção. No entanto, a Cagece garantiu que, com a vigência da norma técnica atual, vai garantir na prática a pavimentação da rua de meio-fio a meio-fio, o que encarece o custo das obras.
A informação foi em resposta à afirmação do coordenador das secretarias regionais da prefeitura de Fortaleza, Cícero Cavalcante, que disse que o recapeamento deve ser feito com base em normas técnicas de acordo com a resolução de conselho de obras da cidade.
Obras
Segundo Ivo Gomes, são obras de saneamento em várias áreas da cidade e, muitas delas relativas às bacias dos rios Maranguapinho e Cocó. “São obras de saneamento básico que trazem saúde à população”, defendeu.
Ele afirmou que o governo está com recurso para fazer com que a área de cobertura de saneamento básico pule de 54% para 65%. “A cidade teria uma das maiores coberturas entre as capitais do país. Mas infelizmente estamos com esse problema”, criticou.
Já o coordenador das regionais da Prefeitura de Fortaleza, Cícero Cavalcante, disse que a execução de obras de recapeamento aumentou de R$ 45 milhões do ano passado para R$ 90 milhões previstos este ano.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:G1
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