Fotos Cleumio Pinto |
ABRAÃO BAQUIT – Nasceu na cidade de Habab-Síria, no dia 10 de Janeiro de 1893, filho de Kall Baquit e Zana Baquit. Chegou ao Brasil, Rio de Janeiro, em 1924. Da então capital do País foi para o Piauí, de lá veio para Quixadá, aonde chegou em 1925.
Chegando a Quixadá com pequeno capital, estabeleceu-se , em 1926, com uma modesta loja de tecidos. Em 1946, incentivado pelo filho Alberto, Abraão Baquit encerrousuas atividades comerciais e adquiriu um fábrica de beneficiamento de algodão, ainda hoje, pertence a família.
Os degraus que levaram à privilegiada posição de industrial bem sucedido, não o conduziram ao orgulho nem o distanciaram dos pobres, a quem sempre dedicou fraternal amizade. Abraão morou por dez anos nos Estados Unidos e retornando a sua terra natal e Casou-se, em Damasco, com Rosa Baquit, com teve sete filhos: Alberto, José, Aziz, Maria Albertina, Gizelda e Adalberto, tendo este ultimo falecido ainda criança. O casamento civil formalizou-se em Quixadá em 13 de Abril de 1938. Dois de seus filhos assumiram a Prefeitura de Quixadá como prefeitos: Aziz Baquit, José Baquit e o neto é o atual Deputado Estadual Osmar Baquit (PSD).
Naturalizou-se brasileiro, embora não admitisse esse termo, pois alegava ter se naturalizado quixadaense, a fim de ter orgulho de ser brasileiro. Em 15 de Junho de 1969, vítima de edema pulmonar faleceu em Quixadá, onde foi sepultado. Abraão Baquit amava, verdadeiramente, nossa terra. Quando estava hospitalizado, com receio de que o levassem para Fortaleza, pediu quando chegasse a falecer, queria ser sepultado em Quixadá.
Maria Gorete Silva, 50 anos, moradora da Rua Abraão Baquit a mais de Vinte anos, afirma que é muito importante o reconhecimento por que realmente fez pela cidade, tenho inclusive de 25 anos que tem o mesmo nome de Abraão por homenagem ao neto que é Filho do ex-prefeito de Quixadá seu Aziz Baquit.
O escritor João Eudes Costa e o Radialista Wanderley Barbosa estiveram junto com a reportagem do PintoNews na rua que fica no bairro do Carrascal II, onde conversamos com alguns moradores que gostam deste tipo de homenagem, mas que o poder público consiga colocar placas de identificação nas ruas para facilitar a identificação.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:http://pintonews.blogspot.com.br
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