
Pouco mais de um ano e dez meses depois de sua estreia na Seleção Brasileira, Mano Menezes está de volta ao ponto inicial. No dia 10 de agosto de 2010, uma convincente vitória sobre os Estados Unidos, em Nova Jersey, sugeriu que o treinador estava no caminho certo para fazer o time nacional voltar a conquistar a sua torcida com um futebol atraente. As coisas, no entanto, não saíram como ele esperava e nesta quarta-feira, às 21h07 (de Brasília), o treinador voltará a enfrentar os norte-americanos, desta vez em Washington, em uma situação muito menos animadora: a pressão por bons resultados é enorme, a desconfiança do País, maior ainda, e Mano Menezes sabe que não há margem para erros ainda que esteja em fase de preparação para Olimpíada de Londres.
Em agosto de 2010, Neymar comandou a boa vitória em Nova Jersey
Desde aquele jogo de estreia, Mano Menezes comeu o pão que o diabo amassou, essa é a verdade. Houve as derrotas em amistosos para França, Argentina e Alemanha, o fracasso na Copa América e a tão falada falta de padrão da equipe. Isso sem falar na troca de presidente da CBF, o que só fez aumentar a pressão.
Da equipe que participou da partida em Nova Jersey, apenas três jogadores deverão estar em campo nesta quarta: Thiago Silva, o patrão da defesa brasileira, Alexandre Pato, que tem tudo para ser uma das novidades do time, e Neymar. O craque santista tem recordações muito doces daquela vitória. E com razão, já que não apenas fez sua estreia na Seleção como também marcou seu primeiro gol pela equipe. "A lembrança daquela partida é muito boa para mim", contou o atacante. "Mas mudei muito de lá para cá. Amadureci, mudei minha maneira de jogar e fiquei mais forte fisicamente".
Segundo passo
Contra uma equipe parecida com a que perdeu para a Seleção em 2010, Mano Menezes dará mais um passo em sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. O primeiro foi surpreendentemente bom, já que pouca gente esperava uma vitória tão imponente sobre a Dinamarca. Apesar da boa exibição de sábado, Mano sabe que expectativas exageradas não devem ser criadas. "Nós tivemos um domínio sobre a Dinamarca em boa parte do jogo que não é natural, mas que logicamente nos anima para o que vem pela frente".
Agora tudo indica que a tarefa será um bocadinho mais complicada, já que os Estados Unidos parecem ter um time mais forte do que o da Dinamarca (a seleção norte-americana venceu a escocesa por 5 a 1, no último sábado) e jogarão em casa embora seja certo que haverá muitos brasileiros no portentoso estádio Fedex Field, casa do Washington Redskins, time de futebol norte-americano da cidade.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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