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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Caso Amanda - Delegado contesta versão da acusada



"Sempre pautei minha conduta na legalidade, no respeito aos princípios fundamentais do cidadão e no interesse público, da sociedade. Naquele momento, a minha convicção foi de que ocorrera um homicídio doloso. Essa minha convicção foi recepcionada pelo Poder Judiciário e teve o respaldo do Ministério Público. Tanto isso é verdade, que o juiz decretou a prisão preventiva e a acusada está no Presídio".


Delegado Ricardo Romagnoli afirma que a acusada confessou a ele, e aos PMs que fizeram a sua prisão, ter bebido na noite anterior ao acidente com três mortos

A declaração partiu, ontem, do delegado de Polícia Civil de carreira, Ricardo Romagnoli, ao contestar a versão apresentada na Justiça pela estudante universitária Amanda Cruz da Silva. Ela é acusada de ter causado um acidente de trânsito na tarde do dia 17 de março último, quando três pessoas foram atropeladas e mortas pelo carro que a jovem guiava na Avenida Deputado Paulino Rocha, no bairro Cajazeiras, nesta Capital.

Bebidas

Ao ser interrogada, na última segunda-feira, na Terceira Vara do Júri da Capital, Amanda Cruz afirmou ao juiz José de Castro Andrade e ao promotor de Justiça Humberto Ibiapina, que havia sido ´induzida´ na Polícia a afirmar que havia consumido bebidas alcoólicas na noite e madrugada anteriores ao fato.

Amanda, acrescentou que, quando era ouvida no auto de prisão em flagrante, o delegado a induzira a logo confessar que havia bebido, pois apressado para terminar seu plantão.

Negou

"Esta versão não é verídica. Meu plantão era de 24 horas e tanto assim é verdade, que após o procedimento com ela, fiz outros flagrantes e só terminei meu turno de trabalho na manhã do dia seguinte", afirma Romagnoli. O delegado acrescentou que, antes de ouvir Amanda, determinou que ela fosse encaminhada para exames (de corpo de delito e de embriaguez) na Perícia Forense. "Em seguida, ordenei que ela fosse conduzida ao 34º DP, pois no 30º DP (onde o delegado tirava o plantão) não poderia ouvi-la com calma pois havia muitas pessoas revoltadas com o caso, inclusive familiares das vítimas. Ela confessou que havia bebido e disse isto também para os policiais militares que efetuaram a sua prisão".



Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste

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