De início, constante no apoio, mas com pouca produtividade, o lateral já vê a história mudar nas últimas partidas
Com um fôlego invejável e uma participação constante nas partidas do Ceará, o lateral-direito Apodi resolveu o problema crônico da posição, mas sofria da síndrome do "quase". Embora muito participativo no apoio, e assim arrancando urros constantes da torcida - que ganhou rapidamente empatia por sua disposição - faltava a ele acertar nos cruzamentos e nas finalizações.
E olha que as tentativas foram muitas - esteve em 16 jogos pelo Estadual e dois pela Copa do Brasil - , seja nos cruzamentos, que nunca resultavam em gols, ou nas finalizações, que geralmente iam para fora. Ainda que sua imagem com a torcida continuasse intacta e a idolatria crescesse - suas arrancadas em velocidade e dribles nos adversários cativaram os alvinegros - faltava o desfecho perfeito das tentativas.
Mas a insistência em acertar deu resultado e a história mudou nos últimos dois jogos - contra Paraná, na Copa do Brasil, e Tiradentes, pelo Estadual, ambos no PV. Finalmente o cruzamento para gol saiu, como também um gol dele. Contra o Paraná, Apodi, depois de muitas tentativas, cruzou na medida para Romário cabecear e empatar o jogo em 2 a 2.
Era o alívio de quem criava muito e acertava pouco, segundo o próprio jogador, que se cobrava um aproveitamento melhor nos jogos. "Eu conseguia chegar bem à frente, ao fundo e cruzando muitas bolas, mas deixava a desejar, pois as jogadas aconteciam, mas não eram concluídas em gol. Isso ficava um pouco evidente. Eu sempre ficava muito desapontado, pois participava muito do jogo e pouco produzia. Faltava pegar o tempo dos atacantes para que eles pudessem fazer o gol. E para um lateral, acertar um cruzamento para gol é como um gol nosso".
Contra o Tiradentes, cinco dias depois, na última rodada da fase classificatória, finalmente o gol dele saiu. Aos 12 minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Apodi mandou uma bomba de esquerda e finalmente comemorou seu gol com a torcida, que já estava cansada de ver o jogador se esforçar e ficar no "quase".
Reina
O meia Reina ainda encontra-se na Colômbia, seu país natal, para renovar seu vínculo de trabalho com o Vovô até o fim do ano. O atual tem validade até 5 de maio. O jogador ficou de fora da partida de domingo contra o Tiradentes pelo Estadual por esse motivo e deve ficar de fora também no jogo de volta contra o Paraná, em Curitiba, amanhã pela 2ª Fase da Copa do Brasil. Reina era aguardado ontem no clube, mas ainda está resolvendo problemas de passaporte.
O vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro descartou qualquer irregularidade com a documentação do jogador. "Quem fica insinuando uma provável situação irregular envolvendo o Reina dá sinal de desespero e despreparo. Talvez usem essa especulação para tirar o foco de algo relacionado a si. Se acham que realmente existe algo, podem vir para cima que estamos muito bem preparados e respaldados para nos defender".
Com um fôlego invejável e uma participação constante nas partidas do Ceará, o lateral-direito Apodi resolveu o problema crônico da posição, mas sofria da síndrome do "quase". Embora muito participativo no apoio, e assim arrancando urros constantes da torcida - que ganhou rapidamente empatia por sua disposição - faltava a ele acertar nos cruzamentos e nas finalizações.
E olha que as tentativas foram muitas - esteve em 16 jogos pelo Estadual e dois pela Copa do Brasil - , seja nos cruzamentos, que nunca resultavam em gols, ou nas finalizações, que geralmente iam para fora. Ainda que sua imagem com a torcida continuasse intacta e a idolatria crescesse - suas arrancadas em velocidade e dribles nos adversários cativaram os alvinegros - faltava o desfecho perfeito das tentativas.
Mas a insistência em acertar deu resultado e a história mudou nos últimos dois jogos - contra Paraná, na Copa do Brasil, e Tiradentes, pelo Estadual, ambos no PV. Finalmente o cruzamento para gol saiu, como também um gol dele. Contra o Paraná, Apodi, depois de muitas tentativas, cruzou na medida para Romário cabecear e empatar o jogo em 2 a 2.
Era o alívio de quem criava muito e acertava pouco, segundo o próprio jogador, que se cobrava um aproveitamento melhor nos jogos. "Eu conseguia chegar bem à frente, ao fundo e cruzando muitas bolas, mas deixava a desejar, pois as jogadas aconteciam, mas não eram concluídas em gol. Isso ficava um pouco evidente. Eu sempre ficava muito desapontado, pois participava muito do jogo e pouco produzia. Faltava pegar o tempo dos atacantes para que eles pudessem fazer o gol. E para um lateral, acertar um cruzamento para gol é como um gol nosso".
Contra o Tiradentes, cinco dias depois, na última rodada da fase classificatória, finalmente o gol dele saiu. Aos 12 minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Apodi mandou uma bomba de esquerda e finalmente comemorou seu gol com a torcida, que já estava cansada de ver o jogador se esforçar e ficar no "quase".
Reina
O meia Reina ainda encontra-se na Colômbia, seu país natal, para renovar seu vínculo de trabalho com o Vovô até o fim do ano. O atual tem validade até 5 de maio. O jogador ficou de fora da partida de domingo contra o Tiradentes pelo Estadual por esse motivo e deve ficar de fora também no jogo de volta contra o Paraná, em Curitiba, amanhã pela 2ª Fase da Copa do Brasil. Reina era aguardado ontem no clube, mas ainda está resolvendo problemas de passaporte.
O vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro descartou qualquer irregularidade com a documentação do jogador. "Quem fica insinuando uma provável situação irregular envolvendo o Reina dá sinal de desespero e despreparo. Talvez usem essa especulação para tirar o foco de algo relacionado a si. Se acham que realmente existe algo, podem vir para cima que estamos muito bem preparados e respaldados para nos defender".
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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