Apelidado de gigante por muitos políticos, o bloco de 12 partidos que deu suporte à reeleição de Luizianne Lins, em 2008, dá sinais de que essa parceria ficou no passado e não deverá se repetir no trabalho deste ano para eleger o sucessor da petista. O Diretório Municipal do PT já anunciou que está buscando "diálogo" com dirigentes dessas siglas, mas a atuação de algumas lideranças ganha sentido contrário ao caminho tomado pelo PT.
Representando ou não estratégias de valorização, prova disso é que partidos como o PV, PHS e PCdoB, por exemplo, se distanciam um pouco mais, a cada dia, da defesa por um projeto junto ao Governo. Enquanto isso, lideranças do PMDB e PHS admitem insatisfação com a atual administração e, no mesmo sentido, nomes fortes do PSB, como Ciro Gomes e Ivo Gomes, admitem: preferem que a sigla dispense a parceria com o PT de Luizianne.
O presidente do Diretório Municipal do PT, Raimundo Ângelo, foi quem anunciou a tentativa de diálogo que o partido irá buscar com as outras siglas e disse que a sigla vai fazer o possível para tentar agregar ao bloco deste ano as mesmas agremiações que ajudaram na reeleição da prefeita Luizianne Lins. O dia 20 de maio foi a data escolhida para o partido realizar o encontro que vai definir o nome petista.
Distanciamento
O professor de Sociologia e Política da Unifor, Clésio Arruda, aponta uma série de motivos para esse distanciamento entre os partidos, um deles é a "falta de consenso" dentro do PT para lançar um nome. Sem o chamado candidato natural, se dispersam as siglas por não sentirem a mesma confiança no projeto apresentado para a reeleição de Luizianne, quando a petista já era prefeita e tinha, conforme pesquisas, grandes chances de continuar no cargo.
O pesquisador admite ainda que existem outras questões que sinalizam, neste momento, a formação de um cenário diferente do que havia sido construído nas últimas eleições municipais, em 2008, para a construção de uma aliança com tantos partidos. "Por outro lado, tem o fator que sempre provoca desgaste. Oito anos de governo é um tempo longo. Agora, é outro momento", ressaltou, lembrando ainda o fortalecimento do PSB em nível nacional e local.
Representando ou não estratégias de valorização, prova disso é que partidos como o PV, PHS e PCdoB, por exemplo, se distanciam um pouco mais, a cada dia, da defesa por um projeto junto ao Governo. Enquanto isso, lideranças do PMDB e PHS admitem insatisfação com a atual administração e, no mesmo sentido, nomes fortes do PSB, como Ciro Gomes e Ivo Gomes, admitem: preferem que a sigla dispense a parceria com o PT de Luizianne.
O presidente do Diretório Municipal do PT, Raimundo Ângelo, foi quem anunciou a tentativa de diálogo que o partido irá buscar com as outras siglas e disse que a sigla vai fazer o possível para tentar agregar ao bloco deste ano as mesmas agremiações que ajudaram na reeleição da prefeita Luizianne Lins. O dia 20 de maio foi a data escolhida para o partido realizar o encontro que vai definir o nome petista.
Distanciamento
O professor de Sociologia e Política da Unifor, Clésio Arruda, aponta uma série de motivos para esse distanciamento entre os partidos, um deles é a "falta de consenso" dentro do PT para lançar um nome. Sem o chamado candidato natural, se dispersam as siglas por não sentirem a mesma confiança no projeto apresentado para a reeleição de Luizianne, quando a petista já era prefeita e tinha, conforme pesquisas, grandes chances de continuar no cargo.
O pesquisador admite ainda que existem outras questões que sinalizam, neste momento, a formação de um cenário diferente do que havia sido construído nas últimas eleições municipais, em 2008, para a construção de uma aliança com tantos partidos. "Por outro lado, tem o fator que sempre provoca desgaste. Oito anos de governo é um tempo longo. Agora, é outro momento", ressaltou, lembrando ainda o fortalecimento do PSB em nível nacional e local.
Postada:Gomes Silveira
Fonte;Diário do Nordeste
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