O vereador foi à tribuna da Câmara Municipal, na última quinta-feira (19), para lamentar e pedir um esforço maior na investigações da morte do ambientalista Carlos Henrique.
Carlos Henrique era ambientalista e lutava contra a especulação imobiliária
O vereador Ronivaldo Maia foi à tribuna do plenário da Câmara Municipal, na última quinta-feira, 19 de abril, lamentar e pedir um maior esforço das autoridades na investigação da morte do ambientalista Carlos Henrique da Costa Guilherme, assassinado no último dia 1º de abril, com um tiro na nuca, em Fortaleza. Ele também destacou os dois anos do assassinato, ainda sem elucidação, do ambientalista José Maria do Tomé.
Ronivaldo cobrou das autoridades competentes mais agilidade na investigação do caso. Segundo o vereador, os amigos e parentes não aceitam a versão de que o assassinato aconteceu em decorrência de um assalto. “Carlos Henrique era militante ambientalista e enfrentava a especulação imobiliária em Fortaleza e na Região Metropolitana, fato que pode estar ligado ao caso. Nós não vamos tolerar o silêncio das autoridades. Nós vamos lutar até o fim para que seja feita justiça.”, disse.
Carlos foi companheiro de luta de Ronivaldo desde a época do Movimento Estudantil em Fortaleza. Carlinhos era geógrafo e ambientalista, integrante do Instituto Ambiental Viramundo e, atualmente, estava trabalhando na Autarquia Municipal de Meio Ambiente (Amma), da Prefeitura de Eusébio.
Quando Ronivaldo foi eleito presidente, em 1988, da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas – UMES, Carlinhos, como era conhecido, estava ao seu lado. Nesse mesmo ano Carlos Henrique disputou a Presidência do Grêmio da ETFCE (Escola Técnica Federal do Ceará).
Carlinhos era um grande debatedor político e chegou a fazer parte da primeira gestão municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, da ex-prefeita Maria Luíza Fontenelle, primeira mulher eleita para esse cargo no Brasil.
Várias ações estão ocorrendo com o objetivo de cobrar, das autoridades, explicações pelo assassinato brutal do ambientalista.
Nesta quarta-feira, 18, e no último dia 11 de abril, foram realizadas reuniões em que estiveram presentes entidades da luta ambiental, representantes das Comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e Governo do Estado, Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Ceará, representantes da Crítica Radical, como a ex-vereadora Rosa da Fonseca e a ex-prefeita Maria Luiza Fontenele, além de familiares e amigos.
No último domingo, 15, aconteceu um ato, em frente à Igreja Santíssima Trindade, no bairro José Walter. Na ocasião, foi plantado um pé de ipê simbolizando a luta de Carlos Henrique em defesa do meio ambiente e da vida.
Ronivaldo também convidou toda a população para participar da reunião que acontecerá na próxima quarta-feira, 23, na Faculdade de Arquitetura da UFC (Universidade Federal do Ceará), onde será fortalecido o movimento “Carlinhos Presente”, que exige uma rigorosa apuração do crime.
“Carlinhos era um intelectual das lutas sociais e a sua morte representa uma perda não só para os seus amigos e parentes, mas também para aqueles que sempre lutaram e lutam por uma sociedade mais justa.
Minha solidariedade à família, parentes e amigos”, finalizou o vereador.
Ronivaldo cobrou das autoridades competentes mais agilidade na investigação do caso. Segundo o vereador, os amigos e parentes não aceitam a versão de que o assassinato aconteceu em decorrência de um assalto. “Carlos Henrique era militante ambientalista e enfrentava a especulação imobiliária em Fortaleza e na Região Metropolitana, fato que pode estar ligado ao caso. Nós não vamos tolerar o silêncio das autoridades. Nós vamos lutar até o fim para que seja feita justiça.”, disse.
Carlos foi companheiro de luta de Ronivaldo desde a época do Movimento Estudantil em Fortaleza. Carlinhos era geógrafo e ambientalista, integrante do Instituto Ambiental Viramundo e, atualmente, estava trabalhando na Autarquia Municipal de Meio Ambiente (Amma), da Prefeitura de Eusébio.
Quando Ronivaldo foi eleito presidente, em 1988, da União Metropolitana de Estudantes Secundaristas – UMES, Carlinhos, como era conhecido, estava ao seu lado. Nesse mesmo ano Carlos Henrique disputou a Presidência do Grêmio da ETFCE (Escola Técnica Federal do Ceará).
Carlinhos era um grande debatedor político e chegou a fazer parte da primeira gestão municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Fortaleza, da ex-prefeita Maria Luíza Fontenelle, primeira mulher eleita para esse cargo no Brasil.
Várias ações estão ocorrendo com o objetivo de cobrar, das autoridades, explicações pelo assassinato brutal do ambientalista.
Nesta quarta-feira, 18, e no último dia 11 de abril, foram realizadas reuniões em que estiveram presentes entidades da luta ambiental, representantes das Comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Câmara Municipal e Governo do Estado, Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Ceará, representantes da Crítica Radical, como a ex-vereadora Rosa da Fonseca e a ex-prefeita Maria Luiza Fontenele, além de familiares e amigos.
No último domingo, 15, aconteceu um ato, em frente à Igreja Santíssima Trindade, no bairro José Walter. Na ocasião, foi plantado um pé de ipê simbolizando a luta de Carlos Henrique em defesa do meio ambiente e da vida.
Ronivaldo também convidou toda a população para participar da reunião que acontecerá na próxima quarta-feira, 23, na Faculdade de Arquitetura da UFC (Universidade Federal do Ceará), onde será fortalecido o movimento “Carlinhos Presente”, que exige uma rigorosa apuração do crime.
“Carlinhos era um intelectual das lutas sociais e a sua morte representa uma perda não só para os seus amigos e parentes, mas também para aqueles que sempre lutaram e lutam por uma sociedade mais justa.
Minha solidariedade à família, parentes e amigos”, finalizou o vereador.
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Antonio Viana
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