O PSB não quer manter a aliança com o PT se não participar efetivamente da próxima administração em Fortaleza. É o que diz o presidente municipal do partido, Karlo Kardozo. Na segunda-feira, sob a liderança do governador Cid Gomes, seu presidente estadual, o PSB se reúne para discutir a continuidade da parceria com os petistas na Capital.
Segundo Kardozo, a prefeita Luizianne Lins (PT) não deu espaço para que os socialistas discutissem e influíssem nos rumos da gestão. Ele observa que Luizianne teve o apoio do PSB ao disputar a Prefeitura pela primeira vez, em 2004, quando parte do PT preferia apoiar o então candidato do PCdoB, Inácio Arruda. Mas isso não garantiu protagonismo político ao PSB, afirma Kardozo, embora o partido tenha ganhado postos e cargos na administração.
"Durante esses quase oito anos não tivemos uma conversa com Luizianne. Não tivemos participação nas decisões administrativas. Enquanto partido, nunca nos reunimos com a prefeita. Até protocolamos ofício pedindo reunião com ela e nada. Tínhamos diversos cargos, secretarias, mas não a participação nas decisões políticas".
Ignorado
Agora, o PSB quer ter a certeza de que não será ignorado em termos de condução administrativa num novo mandato petista. "Em 2004, havia a promessa da criação de um conselho político, e isso nunca foi posto em prática. Fomos alijados do processo. Uma aliança dessas não queremos. Qual é a garantia de que haverá participação agora?", questiona Kardozo.
Na última segunda-feira, o diretório municipal do PSB decidiu recomendar candidatura próprio. Praticamente todo o PSB rejeita o candidato escolhido pelo PT à sucessão de Luizianne, Elmano Freitas. "Nada contra o Elmano. (O problema) é só o significado disso, a continuidade desse grupo político do PT na Prefeitura", explica Kardozo.
Ele repete críticas feitas por ele e outros integrantes do PSB de que o PT escolheu Elmano sem ouvir a opinião dos partidos aliados. "Quem está buscando aliança deve dialogar antes de tomar decisão", afirma Kardozo, referindo-se à Luizianne.
O deputado José Sarto pondera que uma candidatura do partido não significaria necessariamente uma ruptura com o PT: "Seria um contrassenso o PSB, de repente, virar opositor. A tese é que a gente apresente um projeto alternativo para Fortaleza para que, num eventual segundo turno, possamos conversar".
Segundo Kardozo, a prefeita Luizianne Lins (PT) não deu espaço para que os socialistas discutissem e influíssem nos rumos da gestão. Ele observa que Luizianne teve o apoio do PSB ao disputar a Prefeitura pela primeira vez, em 2004, quando parte do PT preferia apoiar o então candidato do PCdoB, Inácio Arruda. Mas isso não garantiu protagonismo político ao PSB, afirma Kardozo, embora o partido tenha ganhado postos e cargos na administração.
"Durante esses quase oito anos não tivemos uma conversa com Luizianne. Não tivemos participação nas decisões administrativas. Enquanto partido, nunca nos reunimos com a prefeita. Até protocolamos ofício pedindo reunião com ela e nada. Tínhamos diversos cargos, secretarias, mas não a participação nas decisões políticas".
Ignorado
Agora, o PSB quer ter a certeza de que não será ignorado em termos de condução administrativa num novo mandato petista. "Em 2004, havia a promessa da criação de um conselho político, e isso nunca foi posto em prática. Fomos alijados do processo. Uma aliança dessas não queremos. Qual é a garantia de que haverá participação agora?", questiona Kardozo.
Na última segunda-feira, o diretório municipal do PSB decidiu recomendar candidatura próprio. Praticamente todo o PSB rejeita o candidato escolhido pelo PT à sucessão de Luizianne, Elmano Freitas. "Nada contra o Elmano. (O problema) é só o significado disso, a continuidade desse grupo político do PT na Prefeitura", explica Kardozo.
Ele repete críticas feitas por ele e outros integrantes do PSB de que o PT escolheu Elmano sem ouvir a opinião dos partidos aliados. "Quem está buscando aliança deve dialogar antes de tomar decisão", afirma Kardozo, referindo-se à Luizianne.
O deputado José Sarto pondera que uma candidatura do partido não significaria necessariamente uma ruptura com o PT: "Seria um contrassenso o PSB, de repente, virar opositor. A tese é que a gente apresente um projeto alternativo para Fortaleza para que, num eventual segundo turno, possamos conversar".
Postada:Gomes Silveira
Fonte:Diário do Nordeste
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